Chá da tarde com abobrinha (3ª edição) ☕

Dia 23 de julho (quinta-feira) às 15h será realizado nosso terceiro vídeo ao vivo. Estamos muito felizes com a participação de tanta gente! São muitas perguntas, e queremos nos organizar bem para podermos discutir todas elas.

As perguntas coletadas para a próxima live são as seguintes:

  • Se os correios entrarem em greve, como vocês farão para entregar livros e zines?
  • Como ter vida familiar sendo editor?
  • Como vocês escolhem os papéis de capa e por que cores tão lindas?
  • Quais tipos de papel “grosso” vocês usam para fazer capas de zines?
  • Quem assina no Catarse recebe o que?
  • Qual o critério de escolha de textos para publicação?
  • Por que publicar um livro parece ser tão difícil?

Além das perguntas, também falaremos sobre o novo livro que está pronto para ser lançado!

Esperamos vocês no Instagram @monstrodosmares. A live também será disponibilizada em nosso canal no Youtube, logo após a transmissão ao vivo.

5 thoughts on “Chá da tarde com abobrinha (3ª edição) ☕

  1. Vocês disseram que a câmera frontal “flipa” a imagem (inverte horizontalmente). Vocês já olharam, nas configurações da câmera do celular, se o Modo Espelho está ativado ou desativado? Essa opção pode fazer a imagem inverter ou desinverter horizontalmente.

  2. Sobre a Greve dos Correios, o “meu” carteiro (eram dois na cidade) se demitiu quando foi anunciado que continuariam trabalhando durante a pandemia. Ficou só uma única atendente trabalhando na única agência — todos os outros funcionários entraram em greve, tiraram férias, pegaram as folgas a que tinham direito, etc — . A agência foi ficando entulhada de caixas que chegavam mas não eram despachadas, e o que era postado até era encaminhado, mas parava em algum ponto do caminho, dependendo do estado de destino — ou seja, ficava parado entulhando algum centro de triagem/distribuição “no meio do caminho” ou a agência de destino.

    O tal carteiro, disseram-me, foi bastante previdente e construiu um capital razoável durante a mais de uma década de trabalho dele (i.e., adquiriu imóveis pra alugar), coisa que os outros funcionários não parecem ter se preocupado em fazer, dado que já tinham o padrão de vida garantido pelo emprego público. Quem não fez isso, agora, está morrendo de desgosto, como se diz: “mordendo o pé da mesa”… Dá pra entrar na agência às vezes e ouvir eles amaldiçoando o Bolsonaro e também quem votou nele, por exemplo, quando saiu aquela notícia de privatização do SUS. Eles certamente estão mais insatisfeitos com o trabalho público deles do que eu estou com o meu, e olha que eu estou bastante insatisfeito…

    O tal carteiro não viu vantagem em se expor, nem em expor a família dele, ao risco da infecção letal, só para permanecer numa companhia com condições de trabalho precárias devido ao déficit de material e de pessoal, e ainda por cima, na iminência de privatização, sendo que ele não dependia mais dessa fonte de renda pra se manter nem pra manter a família dele, pois já auferia renda satisfatória com os aluguéis. Espertão ele, né? Texto sobre previdência: https://andersbateva.xyz/maquiavel-sorte-vs-previdencia-46318 .

    Tiveram que contratar dois terceirizados de outra cidade no lugar dele, usando um colete azul “a serviço dos Correios” ao invés do “uniforme canarinho”. Dois pois, sendo de outra cidade, eles não conhecem direito a região, então não dariam conta de fazer o serviço sozinhos, pois ficam perdidos literalmente. E o carteiro concursado que não se demitiu está tendo que andar a cidade toda pra “cobrir o serviço”. Eu achava engraçado os contratados entrarem na minha minúscula rua, da minha minúscula cidade, e me perguntar “onde mora o Anders?” e eu dizer: “ali naquela casa, nº X, e a propósito, sou eu mesmo”. Não é comum, em uma cidade tão pequena, as pessoas não reconhecerem às outras, especialmente sendo figurinhas tão peculiares como eu. Depois conseguiram memorizar quem sou, fiquei alcunhado como: “o único cara da cidade que compra livros”, hahaha!

  3. Adorei o quadro “Casos de Família”. Foi a meu ver a melhor parte da Live. Dialogou bastante com a minha vida, pois, apesar do meu coração não ser uma impressora matricial como o do Baderna — talvez apenas por eu (ainda) não ter uma impressora funcionando bacanamente em casa, não sei — as duas coisas que mais consomem meu tempo livre e mais me empolgam todos os dias são: “comer livro” e computar. Duas coisas nas quais a minha namorada não vê graça nenhuma, pois são coisas que não fazem parte dos interesses/aptidões pessoais dela: “Ah ele não sai comigo”, “Ah ele não me leva pra passear”… Temos diversas divergências em muitos aspectos nos nossos estilos de vida, formação, idade, cultura, criação, humor, forma de comunicar, que estamos por tentativa-e-erro tentando compatibilizar para encontrar nosso ponto de equilíbrio: o ponto onde as diferenças somem ao invés de causarem cisão.

  4. Encerramento: “Mês que vem a gente tá aí de volta, falou.”
    Em que sentido? De ter mais chá da tarde, da Editora voltar a operar normalmente, de vocês terminarem o processo de mudança de residência?

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