Descrição
Neste ensaio, Judith Butler reflete sobre o que nos vincula eticamente à alteridade, ao Outro compreendido como as pessoas marcadas por vidas precárias. Este vínculo não é um a priori, antes emerge apenas quando reconhecemos a humanidade deste Outro sob ameaça. Aí emerge a problemática da representação do Outro em nossos tempos midiatizados, quando frequentemente não nos permitem ver a alteridade ou a apresentam de forma a impedir nossa identificação com ele(a). Na argumentação de Butler, a representação da alteridade constitui-se em um meio de humanização/des-humanização, de reconhecimento do vínculo ético-moral com o Outro ou de justificativa para sua eliminação.
Vida precária
Judith Butler
21 páginas
Disponível em Revista Contemporânea.