Descrição
[…] construo aqui um texto de forma não abecedária, mas invertida, infernal, “zyxdária”, onde busco costurar a presença das ecologias no universo da música extrema, em suas bandas, em seus discos, suas letras, sua (anti)música – visto que um dos símbolos mais comuns entre as bandas de grindcore é a nota musical cortada por um sinal de proibição – e seus espaços de manifestação. Uma ecologia construída nos encontros em espaços não acadêmicos, não tradicionalmente ecológicos, mas produtora de sentidos de resistência, de existência e de vivência. Quando inverto o abecedário, é tanto para me associar à perspectiva de inversão de pensamento proposta por Deleuze ao discutir a importância de fugir dos ideais platônicos de pensamento, quanto afirmar que mais do que levar a Ecologia ao universo do submundo da música extrema, é preciso trazer à superfície as ecologias que são criadas nessa dimensão.
Z, Y, X das Ecologias Extremas.
Rodrigo Barchi
Monstro dos Mares
52 páginas