Um encerramento memorável: nosso encontro virtual de fim de ano

Na última sexta-feira, 13 de dezembro, a Editora Monstro dos Mares realizou seu tão aguardado encontro virtual de fim de ano, reunindo apoiadoras e apoiadores, autoras e autores, revisores, tradutores, diagramadores, capistas e outras pessoas que ajudam a dar vida aos nossos projetos. O evento aconteceu pelo Google Meet e foi marcado por momentos de troca, celebração e planejamento coletivo.

Com um ambiente descontraído e acolhedor, o encontro começou com uma breve retrospectiva do ano de 2024. Compartilhamos os desafios que enfrentamos, os aprendizados conquistados e, claro, as grandes realizações que só foram possíveis graças ao trabalho em equipe e ao apoio da nossa comunidade. Foi emocionante ouvir relatos de diversas perspectivas, destacando o impacto de nossas publicações e os passos dados rumo a uma editora mais inclusiva e acessível.

Um dos momentos mais especiais foi quando cada participante teve a oportunidade de compartilhar seus desejos para 2025. Ideias inovadoras, novos projetos e colaborações foram imaginados em um bate-papo leve e inspirador. O sentimento de pertencimento e coletividade esteve presente em cada palavra, reafirmando o compromisso de todos com a construção de um espaço editorial que valoriza a diversidade e a criatividade.

Encerramos a noite com sorrisos, agradecimentos e a certeza de que 2025 será mais um capítulo incrível para a Editora Monstro dos Mares. Nosso encontro foi mais do que uma celebração: foi uma renovação de entusiasmo e propósitos para continuar navegando rumo a novos horizontes.

Agradecemos a todos e todas que participaram e ajudaram a tornar este momento tão especial. Que possamos seguir juntos, somando forças e ideias para um futuro cheio de possibilidades!

Até o próximo encontro!


Nossas publicações de 2024:

Encontros entre os Cinemas e as Histórias: Ontem Cinema, Hoje História?

Relato enviado por Juliano Gonçalves da Silva, autor de “O índio no cinema brasileiro e o espelho recente“.

Entre os dias 4 e 6, a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, reconhecida por sua excelência, acolheu mais de uma centena de pesquisadores de todo o Brasil, além de representantes da Argentina, Uruguai e Chile. O evento foi um espaço privilegiado para a apresentação de resultados de pesquisas que abordaram a relação entre cinema e história.

Os filmes apresentados retrataram perpetradores e genocidas, do passado e do presente, expondo tensões, violências e as complexidades da memória histórica. As discussões exigiram dos participantes coragem e “neutralidade científica” para enfrentar temas tão delicados, ao mesmo tempo em que destacaram a relevância dessas análises para entender as ditaduras que ainda deixam marcas e ameaçam o presente no Brasil e no mundo.

Diversidade Cinematográfica e Epistemológica

As reflexões trouxeram caminhos de liberdade e resistência a partir de releituras de figuras pioneiras do cinema brasileiro, como Lélia Gonzalez, que inseriu questões raciais na tela e na historiografia. Também foram abordados diferentes movimentos cinematográficos, novos e antigos, como o cinema marginal, udigrudi, militante, contracultural, negro, queer e o florescente cinema ameríndio em um Brasil ainda marcado pela colonialidade.

O evento enfatizou as novas metodologias para a constituição de fontes imagéticas e arquivos fílmicos, reconfigurando possibilidades de pesquisa e aproximando o cinema de diversas abordagens epistemológicas e artísticas. Envolvimentos, percepções e afetos emergiram nas análises de produções de todo o mundo, que exploraram desde diretores consagrados, como Spielberg, até narrativas menos conhecidas, como o cinema latino-americano inspirado nos xamãs.

Mesas e Lançamentos

Os debates iluminaram temas como as ditaduras e o “teatro da política”, as identidades na tela (com destaque para o cinema negro), os perpetradores e os espaços de violência no audiovisual, além de questões sobre preservação e arquivos audiovisuais.

Durante o evento, também ocorreu o lançamento de diversas obras importantes, que contribuíram para a divulgação de novos estudos e reflexões. Entre os destaques:

  1. CONCEIÇÃO, Alexandra Castro. A Caméra-stylo de Vicente F. Cecim. São Paulo: UICLAP, 2024.
  2. DEL VALLE-DÁVILA, Ignacio; BOSSAY, Claudia. Miradas descentralizadas: Las notícias de UCV-TV (1968-1977). Santiago de Chile: Cineteca Nacional de Chile, Fundación Centro Cultural Palacio de la Moneda, 2024.
  3. FERREIRA, Ceiça; REIS, Lidiana (org.). Águas correntes: mulheres no audiovisual do Centro-Oeste. Goiânia: Editora UEG, 2024.
  4. FREIRE, Marcius; SCANSANI, Andréa C. Por um cinema de cordel: um livro de Sergio Muniz. São Paulo: Editora Alameda, 2024.
  5. GARCIA, Alexandre Rafael; OPOLSKI, Débora (orgs.). Cinema, criação e reflexão: 10 anos de Cinecriare. Araraquara: Letraria, 2024.
  6. GRUNER, Clóvis; KAMINSKI, Rosane (org.). História e Imagem: representações de traumas. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2024.
  7. GUSMÃO, Milene Silveira et al.. Memórias e Histórias do Cinema na Bahia. v. 1. Salvador: EDUFBA, 2024.
  8. QUEIROZ, André (comp. e tradução). Fernando Pino Solanas: cinema, política e libertação nacional. Florianópolis: Editora Insular, 2022; Cinema e luta de classes na América Latina. Florianópolis: Editora Insular, 2024.
  9. SILVA, Juliano Gonçalves. O índio no cinema brasileiro e o espelho recente. Ponta Grossa: Editora Monstro dos Mares, 2020.
  10. SILVA, Mile; FRANÇA, Lecco; COELHO, Jamile. Cinema negro baiano. Salvador: Emoriô, 2021.
  11. SORANZ, Gustavo. Cinema no Amazonas: 1960-1990. Manaus: Rizoma Audiovisual, 2022.
  12. TEDESCO, Marina C. Mulheres que constroem imagens: a parceria criativa de Kátia Coelho e Lina Chamie. Niterói, RJ: PPGCine-UFF Publicações, 2024.
  13. WSCHEBOR PELLEGRINO, Isabel. De la ilustración científica a la documentación cinematográfica: aproximaciones a la historia de la fotografía y el cine científicos en Uruguay (1890-1973). Montevideo: Udelar, 2024.
  14. ZYLBERMAN, Lior. Genocidio y cine documental. Sáenz Peña: Eduntref, 2022.

Reflexões Finais

O evento também destacou a importância dos encontros presenciais, onde “cafezinhos” e conversas informais enriquecem as trocas acadêmicas. Esses momentos de interação entre pares revelaram-se fundamentais para compartilhar dúvidas, angústias e novos caminhos para pesquisas que, muitas vezes, começam de maneira solitária em arquivos e cinematecas.

Ao final, comprovou-se que o trabalho coletivo é mais poderoso do que qualquer esforço individual. Você também está convidado para o próximo encontro, que será realizado em João Pessoa, carinhosamente apelidada de Jampa, na Paraíba!


[Porto Alegre] Espaço: Café e Anarquia (18/03)

O Esp(a)ço convida a todys para o primeiro Café e Anarquia, um momento informal para receber pessoas que querem saber mais sobre anarquia, além de encontro e fortalecimento de laços e tomar um café, comer um bolo vegano. Quem sabe assistir algum vídeo curto? Presentear e trocar zines e outras recomendações de leitura?

Bora? Chega junto no Esp(a)ço no sábado, dia 18 de março, das 16h30 às 20h30.

A gente fica na Rua Castro Alves, 101, bairro Rio Branco em Porto Alegre.


Via O Espaço.

[Live de lançamento] Nossas histórias contamo nóis memo, Ana Furlan.

Lançamento do livro “Nossas histórias contamo nóis memo: a garantia de direitos universais a adolescentes privados de liberdade através da comunicação e da arte” de Ana Maria Masson Furlan pela editora Monstro dos Mares.

Dia 12 de Outubro, 19h.
Com Ana Furlan e abobrinha.

Um livro sobre educação libertária, comunicação midiática plural, em linhas gerais é um livro sobre direitos fundamentais e, acima de tudo, é um livro que pretende debater tudo isso inserido em um contexto específico: unidades de medida socioeducativa de internação para adolescentes no estado de São Paulo (conhecidas também como Fundação C.A.S.A.). Sem pretensas imparcialidades, este livro se planta em uma perspectiva abolicionista carcerária, considerando qualquer instituição que promova a privação de liberdade uma ferramenta de controle social cujo fim, longe de ser a segurança pública, é a contenção da população negra e periférica.


Prefácio

O resgate histórico que a obra faz contextualiza como o Estado brasileiro lida com sua juventude em conflito com a lei. Evidencia quem são os internos nas instituições de “recuperação”: negros e periféricos, à margem de políticas sociais e relegados a própria sorte, aos quais o próprio Estado se apresenta para privar sua liberdade e disciplinar seus corpos e mentes. Uma relação entre Estado e as juventudes deixadas à margem que permanece a mesma ao longo da história.

As lutas que resultaram na nova república de 88 trouxeram avanços importantes no reconhecimento de direitos, com conquistas sociais como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Entretanto, existe um abismo entre o reconhecimento formal e a aplicação na prática cotidiana destes direitos pelas instituições, ou mesmo a sua aceitação pela sociedade. Vivemos em uma dita democracia que funciona na base do “diga-me onde moras que eu te direi quais direitos tem”.

Neste aspecto, o papel da imprensa hegemônica capitalista cumpre um papel essencial para moldar o pensamento da população, realçando os crimes contra a vida cometidos por adolescentes em conflito com a lei. Esta narrativa martelada a décadas é contraposta com a ajuda da estatística, que mostra que a maioria dos crimes são cometidos contra a propriedade ou estão relacionados com a guerra às drogas. O problema é que este discurso já faz parte do senso comum em todas as esferas sociais, e atualmente serve para fortalecer a onda autoritária e fascista que ameaça com retrocessos até mesmo o arcabouço legal que foi construído com a atual constituição. A proposta de redução da maioridade penal é um destes retrocessos que paira há muitos anos sobre o país, e que se concretizado ampliará ainda mais o encarceramento em massa da população negra e periférica.

Neste cenário desalentador a autora e educadora encontra brechas, possíveis dentro do sistema para instigar a autonomia em quem vive do lado de dentro das grades. Em um espaço tão limitado e controlado por uma instituição, a experiência de que os próprios adolescentes possam produzir seus programas, escolhendo as temáticas sem censura e soltando o verbo com sua própria linguagem, é uma centelha de liberdade, ainda mais para pessoas cujos nomes se tornaram siglas perante uma sociedade que os olha com desdém.

Para quem viveu o movimento das rádios livres na primeira década dos anos 2000, o livro retoma a importância do rádio como uma ferramenta de comunicação, em uma época onde impera uma internet dominada por grandes corporações. Mas não só, também resgata o “fazer o rádio” como organização política de nossa autonomia, que através da construção coletiva suscita o debate, a criatividade e o afeto e nos coloca como sujeitos fazendo a nossa própria história, com toda a potência, prazer e responsabilidade que esse tipo de atividade reverbera em nossos corações.

Por um programador da Rádio Tarrafa,
antiga 104.7 FM livre (Desterro – SC).

Financiamento coletivo: Aniversário 9 anos Editora Monstro dos Mares

Em Junho a Monstro dos Mares celebra 9 anos e queremos que você faça parte da história do nosso bando colocando seu nome na lista de pessoas que contribuíram e fortaleceram a editora nesse período de dificuldades, num vai e vem de pandemias e incertezas.

Por menos que o valor de um jogo de PlayStation na promoção, a caixa que marca o aniversário de 9 anos da Editora Monstro dos Mares tem 24 cm x 16 cm x 10 cm e pesa entre 850g e 960g de materiais impressos que nos trouxeram até aqui desde aquela noite fria de inverno, quando amizades se encontraram numa garagem para traduzir os textos que estavam compondo suas leituras sobre segurança e autodefesa naquele tempo. Ao escolher essa recompensa, você receberá essa caixinha recheada de quitutes, escolhidos dentre os mais de 270 itens disponíveis no catálogo da loja entre zines, livros, pôsteres e adesivos. Queremos que a caixa chegue em suas mãos com a alegria de quando recebemos um presente que chega de surpresa pelas mãos da carteira e do carteiro. Todos os itens serão aleatórios, mas seguindo um critério de composição entre livros, zines, adesivos, pôsteres e extras.

Ao escolher a Caixa Tinta no Papel como recompensa, você ajudará a Editora Monstro dos Mares a continuar fazendo livros que carregam em suas palavras muito mais do que “um amontoado de um monte de coisa escrita”. São ideias de pessoas que lutam diariamente para que as transformações que a gente mais precisa possam acontecer sem depender dos canalhas. Mais tinta no papel, nossa cultura de mão em mão!

Itens da caixa:

  • 15 zines A5;
  • 10 zines A6;
  • 2 livros de lombada canoa (até 96 páginas);
  • 1 livro de lombada quadrada (acima de 100 páginas);
  • adesivos, pôsteres, surpresas extra.

Para apoiar acesse: catarse.me/monstro9anos

[Evento] Monstro dos Mares no 7º Encontro Paranaense de Bibliotecários

Bibliotecárias e bibliotecários compartilham uma história com ativistas pelos direitos humanos. São profissionais com responsabilidade social e consciência da importância de que seus acervos estabelecem relações significativas com o conhecimento de pessoas de todas as idades. No Brasil e em toda parte, a colaboração entre bibliotecárias e bibliotecários e suas comunidades ainda possui registros escassos. Há pouca documentação sobre a prestação de serviços de referência, letramento digital, orientação a imigrantes, entre outras tantas atividades no contexto de trabalho de uma biblioteca socialmente responsável. Em contrapartida, ao norte do mundo existem diversos coletivos que são exemplos de vínculos extrainstitucionais nessa relação entre a biblioteca, seu espaço constituído, a comunidade, coletivos, estudantes e bibliotecárias/os. Pode-se citar alguns como Radical Reference (RR), Progressive Librarians Guild, American Library Association (ALA), Occupy Library, entre outros.

Os saberes, fazeres, pensamentos e anseios de nossa gente estão expressos em diversos suportes, meios e formatos. Da palavra escrita no muro, nas rimas da quebrada, nos aromas das receitas, cantos, rezas, na galeria, na academia, nos artigos, revistas e publicações diversas. O nosso tempo possui inúmeros registros e as bibliotecas, as bibliotecárias e bibliotecários são aquelas que articulam os encontros entre quem busca por mais conhecimentos e seus registros. São essas monas, minas e manos das bibliotecas que unem uma história em quadrinhos com as lutas antirracistas; que possibilitam o acesso aos recursos tecnológicos para ver e ouvir os pássaros da região dos Campos Gerais do Paraná; são as bibliotecárias e bibliotecários que colocam ao alcance do público uma coleção de jornais operários do início do século passado, quando trabalhadoras e trabalhadores faziam a própria imprensa; são essas pessoas que fazem o resgate, catalogação, difusão e multiplicam boas ideias.

Na Editora Monstro dos Mares temos três pessoas bem próximas que são bibliotecários: Celvio, Paulo Freitas e Fábio Maciel. E nossa compa Giss, que está trilhando o caminho da formação nessa área. Essas pessoas nos apresentam diversas bibliotecas comunitárias, movimentos sociais e coletivos. Também saudamos grupos, movimentos sociais, coletivos e organizações anárquicas e anarquistas que mantém centros de documentação, registros e acervos disponíveis para consulta. Podemos citar o Centro de Cultura Social de São Paulo (CCS), Núcleo de Estudos Libertários Carlo Aldegheri (Nelca), a biblioteca “A conquista do pão”, do Ateneu Libertário A Batalha da Várzea e outras iniciativas lindas e maravilhosas como a Biblioteca Comunitária Girassol, Livro Livre Curió, Centro Cultural Professor Tonhão, Fanzinoteca do IF Macaé, Biblioteca da Kasa Invisível e as diversas bibliotecas de okupas, restaurantes veganos, gelatecas, sebos e até mesmo acervos particulares bem consolidados como da nossa querida amiga e apoiadora Angela Natel. Citamos apenas alguns, uma vez que estamos em contato com tantos espaços maravilhosos que fazem nossas ideias circularem.

Sabemos que bibliotecas são muito mais do que livros, também são cartoneiras, jogos, música, fanzines… Por isso ficamos radiantes com a oportunidade de participar do 7ª Encontro Paranaense de Bibliotecários, que acontecerá aqui na cidade Ponta Grossa, onde estamos nesse período. O evento será entre os dias 25 e 27 de Maio de 2022 e contará com presenças de profissionais do segmento. Nesta edição, o encontro terá o tema “Bibliotecário e Mudança Social”. Estaremos todas as noites do evento na entrada do Grande Auditório do Bloco A da UEPG.

PROGRAMAÇÃO

25/05/2022

  • 14h – Reunião Técnica Diretores de Bibliotecas – Reunião técnica apenas para diretoras(es) de biblioteca(s). Tema: “Juntos somos mais fortes, unidos somos melhores”. Coordenação: Bibliotecária Neide M. J. Zaninelli, diretora do Sistema de Bibliotecas da UEL. Local: Biblioteca Publica Municipal Prof. Bruno Enei.
  • 18h-19h – Entrega do material do encontro
  • 19h-19h15 – Composição da mesa de autoridades
  • 19h15 – 19h30 – Momento Cultural – Apresentação da Banda Escola Lyra dos Campos
  • 19h30 – 21h30 – Palestra de Abertura – Palestrante: Ignácio de Loyola Lopes Brandão. Tema: Se as bibliotecas soubessem do que elas são capazes. Local: Grande auditório Bloco A – Campus Central – Universidade Estadual de Ponta Grossa – Ponta Grossa (Praça Santos Andrade, 01 – Centro, Ponta Grossa – PR, 84010-330)

26/05/2022

  • 8h30 – Momento cultural
  • 8h45 – 11h30 – Palestrante: Waldomiro de Castro Santos Vergueiro. Tema: Responsabilidade social do Bibliotecário. Local: Grande auditório Bloco A – Campus Central UEPG.
  • ​13h30 – Momento cultural
  • 13h35 – 16h – Palestrante: Nelson Oliveira da Silva. Tema: Empreendedorismo e superação em tempos de crise. Local: Grande auditório Bloco A – Campus Central UEPG.
  • 19h15 –19h30 – Momento cultural
  • 19h30 – 21h30 – Palestrante: Oswaldo Francisco de Almeida Júnior. Tema: Informação, mediação e sociedade. Local: Grande auditório Bloco A – Campus Central UEPG.

27/05/2022

  • Passeio turístico Buraco do Padre: horário de saída será combinado no evento
  • Local almoço e jantar para dia 27/05 serão informados posteriormente.
  • 19h – 19h15 – Momento cultural
  • 19h15 – 21h30 – Palestra de Encerramento com jantar Palestrante: Cristian José Oliveira Santos Brayner. Tema: As bibliotecas como espaços de defesa dos direitos humanos

Informações e inscrições no site do 7º Encontro Paranaense de Bibliotecários: https://www.encontroprbibliotecarios.com.br

[Live] Existir é cuidar (Angela Natel)

Sempre que possível, a Monstro dos Mares publica no primeiro dia do ano uma reflexão sobre os anseios e desejos para aquele ano. Em 2022 escolhemos o tema “Existir é cuidar“, uma vez que a variedade dos encontros que tivemos nesses anos de editora nos ajudou a constituir relações de cuidado e amizade, surpresa e confirmação, descoberta e transformação. Através de nosso compromisso diário com o fazer livros, nos deparamos com o cuidado, que nos proporciona a existência e ir além do apenas existir.

Nossa querida amiga e apoiadora Angela Natel decidiu realizar uma Live em seu canal no Youtube para entrevistar a editora-geral da Monstro dos Mares, a Drª abobrinha e o editor Baderna James. Ambos realizam as diversas etapas da produção dos livros da editora e sua divulgação. O evento será no dia 23 de Maio de 2022 às 19h. Prepare suas perguntas e aproveite para refletir sobre esse tema fundamental para nossos dias: Existir é cuidar!

Começa hoje a 10ª Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre

Entre os dias 26 e 28 de Novembro acontece a 10ª edição da Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre. Em 2021, o evento manterá seu formato das edições anteriores e acontecerá buscando descentralizar as atividades. Hoje, sexta-feira, 19h, a abertura será no Viaduto Brooklyn (Av. João Pessoa). No Sábado de manhã, tarde e pedacinho da noite, na Sede da Escola de Samba Acadêmicos da Orgia (Av. Ipiranga 2741) e no Domingo, das 10h às 19:30, na simpática Praça do Aeromóvel (Usina do Gasômetro).

Serão muitas atividades e você confere toda a programação no site da FlaPoA.


A Monstro dos Mares já participou em edições anteriores da Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre, compartilhando espaço com a AntiEditora na 4ª edição. Na 5ª edição estivemos com poucos títulos e na 6ª compartilhamos espaço com compas da Editora Deriva. São ótimas lembranças das atividades e bons momentos com as pessoas e toda companheirada que vive e circula pela capital gaúcha. Confira algumas fotos:

Começa hoje a XI Feira Anarquista de São Paulo

No mês de Novembro costumamos fazer uma correria danada para estar presente na Feira de São Paulo. É lá que as pessoas se encontram, compartilham ideias, fortalecem vínculos, descobrem iniciativas, promovem conversas, fazem arte, trocam saberes e mantêm acesa a chama. Antes da pandemia, nosso bonde editorial preparava a viagem para SP desde muito cedo. Um rolê de comprar passagem, encontrar lugar pra ficar, escolher os títulos para levar, rodar centenas de impressões, enviar caixas de livros pela transportadora, viajar e voltar.

Como você já sabe, em 2020 não teve feira pois a pandemia não permitiu. Mas em 2021 a Biblioteca Terra Livre, CCS-SP, e NELCA organizaram uma edição com seis dias de atividades online no YouTube. A programação vai de 8 até 13 de Novembro e você acompanha todas as informações no site da XI Feira Anarquista de São Paulo, que contará com apresentações musicais, atividades culturais, mesas de debates, contação de histórias, aulas de Yoga e rodas de conversa, entre outras atividades.

Os coletivos, grupos, editoras e artistas que costumam expor material no Tendal da Lapa receberão a visita e o carinho das amizades em seus espaços de divulgação on-line. Neste ano de 2021 participam: Biblioteca Terra Livre, CAFI, Centro de Cultura Social, Intermezzo, Entremares, Faísca Publicações, Monstro dos Mares, Eleuterio (Chile), Barricada de Livros (Portugal), Terra sem Amos, Edições Tormenta e No Gods No Masters.

Acesse: feiranarquistasp.wordpress.com

Muvuca: a Monstro dos Mares colando com o hack festival do MateHackers

Entre os dias 06 e 27 de Novembro de 2021 acontece o Muvuca Hack Festival, com diversas atividades sobre tecnologia, cultura hacker e conhecimento livre realizado pelo MateHackers. O evento terá ao todo 12 encontros, sendo três em cada sábado (simples de memorizar: todo sábado tem) e apresentará uma variedade de temas como educação, cultura de software livre, dados abertos, robótica, desenvolvimento, anonimato/criptografia e lançamento de livro. Um dos destaques é que nessa edição 50% das atividades serão ministradas por mulheres, conferindo a elas a merecida visibilidade na área.

Dentre a programação do Muvuca, no primeiro dia do evento (06 de Novembro) a abobrinha (editora-geral) vai apresentar os processos, ferramentas e metodologias utilizadas pela editora para fazer livros e zines com softwares livre e disponibilizados em copyleft. No dia 20 de Novembro, Leo Foletto, vai apresentar o livro “Manifestos Cypherpunks“, organizado por ele e lançado conjuntamente entre o BaixaCultura e a Monstro dos Mares.

As inscrições são gratuitas, todas as atividades são online e você confere toda a programação no site do Muvuca Hack Festival:

muvuca.matehackers.org

Produção editorial utilizando software livre, dia 06 de Novembro às 17h no Muvuca Hack Festival.
Lançamento do livro "Manifestos Cypherpunks" com Leo Foletto, dia 20 de Novembro às 17h no Muvuca Hack Festival.

Muvuca recomendada

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