O Esp(a)ço convida a todys para o primeiro Café e Anarquia, um momento informal para receber pessoas que querem saber mais sobre anarquia, além de encontro e fortalecimento de laços e tomar um café, comer um bolo vegano. Quem sabe assistir algum vídeo curto? Presentear e trocar zines e outras recomendações de leitura?
Bora? Chega junto no Esp(a)ço no sábado, dia 18 de março, das 16h30 às 20h30.
A gente fica na Rua Castro Alves, 101, bairro Rio Branco em Porto Alegre.
O eco-anarquismo ou anarquia verde é uma filosofia política anarquista com ênfase na questão ambiental. Como outras correntes anarquistas, o eco-anarquismo parte de uma crítica socialista e libertária ao capitalismo e toda forma de autoritarismo. Seu diferencial é abordar a questão ecológica como questão central ao invés de secundária, compreendendo os problemas ecológicos como inseparáveis das questões sociais e por isso igualmente urgentes.
Combinando a crítica anarquista ao Estado e ao Capital com uma perspectiva ecocêntrica vinda do veganismo, do primitivismo, da crítica à sociedade industrial ou da ecologia profunda, a filosofia eco-anarquista tem se mostrado uma fonte valiosa de reflexões e provocações para o contínuo desenvolvimento das teorias e práticas anarquistas, desafiando os paradigmas das escolas de pensamento mais tradicionais.
São consideradas como ligadas ao eco-anarquismo as seguintes tendências: o anarco-naturismo (inspirado por Thoreau, Tolstoi e Élisée Reclus), a ecologia social (que não se limita ao movimento iniciado por Bookchin), o anarcoprimitivismo (representado por John Zerzan e os autores da revista Green Anarchy) e o veganarquismo (movimento anarquista e vegano).
O anarcoprimitivismo e o veganarquismo se destacam em tempos de pandemia pela crítica que já faziam há muito tempo à sociedade de massas e à domesticação de animais como fatores da produção de pandemias e novas doenças. (Janos Biro)