Encerramento PicPay Assinaturas

Olá amizades! Recebemos a informação do encerramento do serviço PicPay assinaturas onde mantivemos apoios durante um tempo. Um ótimo serviço, principalmente pela cobrança de taxas muito honestas. No entanto, a divulgação precária do sistema de assinaturas em conjunto com mudanças na gestão do PicPay levaram a essa descontinuação.

Agradecemos todas as pessoas que apoiaram nossa editora utilizando esse serviço e convidamos para continuar os apoios utilizando o Catarse e Apoia-se no Brasil e Ko-fi para apoios internacionais.

Um abraço.

Fortaleça a migração da Monstro dos Mares para um novo espaço

De tempos em tempos, cada uma de nós realiza os próprios ciclos migratórios e aceita a mudança em nossos corpos, ideias, espaços e epistemologias. A Editora Monstro dos Mares decidiu realizar um festival de frutificação de publicações da estação e celebrar o novo espaço com uma campanha de financiamento coletivo.

Nosso novo espaço permite que a Editora Monstro dos Mares se torne um ponto de encontro, um lugar onde as amizades podem conviver e construir ideias, projetos, atividades e publicações que possibilitem proliferar as desobediências. Em nosso novo endereço, temos espaço para uma lojinha, acomodamos nossas três impressoras [Espertirina Martins, Marsha P. Johnson e Ricota DX-2330], a bancada para montagem dos livros, estoque, romaneio e expedição, acomodação para hospedagem temporária de pessoas em viagem ou visita, uma pequena cozinha e um quintalzinho para deixar as bicicletas ou promover eventos diminutos.

Estamos migrando da sala da casa da abobrinha e baderna, com cerca de 19m² para um local com mais de 100m², onde esperamos que um novo capítulo da editora seja escrito junto das novidades que estão acontecendo na Monstro dos Mares: marca nova, site novo, espaço de criação, produção e convivência coletiva. Tudo isso, não apenas para nossa editora, mas para compartilhar com monas, minas e manos que somam e fortalecem.

Fortaleça a campanha de financiamento coletivo “Migração de Outono” da Monstro dos Mares!

Ernesto Kramer: homenagem ao amigo e editor

Sempre fomos um bando de gatos-pingados, poucas pessoas com a paciência necessária para seguir fazendo livros durante muitos anos. Nesse conjunto de poucas editoras anarquistas e anárquicas, quase todas as pessoas se conhecem e eventualmente já realizaram projetos em comum, compartilharam mesas em alguma edição da Feira Anarquista de São Paulo ou trombaram nos colóquios, congressos e conferências no tempo em que tudo isso ainda era possível. Quem torna os livros anarquistas possíveis no Brasil conhecia o Ernesto Kramer e todas nós ficamos tristes com a notícia do seu falecimento.

Nós da Editora Monstro dos Mares estivemos juntos com o idealizador da PrintLeaks em algumas poucas oportunidades, mas elas sempre foram intensas, de boas conversas, ideias, trocas, e umas pitadas de mal humor que acompanha qualquer pessoa que dedica sua vida aos livros, leituras e a tarefa da publicação. Nos anos de 2013, 2014, 2015 e 2019 estivemos no Tendal da Lapa, derretendo no final de semana próximo ao feriado do dia 15 de Novembro, a cidade sempre naquele climão de Fórmula Um. Mas estar na feira proporciona esses encontros, conhecer quem são as monas, minas e manos que tocam os projetos, compartilham ideias, fazem os conteúdos circularem. Também é descobrir novas ideias, coletivos, grupos, bandos e bandas, saber o que está acontecendo. E, entre todas as efervescentes ideias, estamos nós, as pessoas que fazem livros, zines, cadernos costurados, camisetas, pôsteres e tantas outras atividades. Geralmente somos sempre as mesmas pessoas, as mesmas editoras, as mesmas caras de sempre que se entregam nessa “coisa” de anarquia/anarquismos faz um tempão.

Ernesto estava em vários lugares, ele já esteve com pessoas em Florianópolis fazendo papel reciclado, num sítio em Caxambu nas Minas Gerais, em São Paulo e em todo lugar. Sua vontade de fazer as coisas acontecerem estava sempre adiantada, articulando ideias pro hoje, semeando e distribuindo edições com um ótimo acabamento, costurados e com papéis ecológicos. Antes da pandemia, ele publicou o livro da netinha que, sorridente, distribuiu autógrafos na X Feira Anarquista de São Paulo. Já durante o pandemônio, dedicou-se em traduzir a obra de Murray Bookchin e publicou-a através de financiamento coletivo, no qual se apresentou de forma muito sincera, como lhe era de costume, para todas as pessoas que desejavam conhecê-lo e conhecer o projeto da PrintLeaks.

Como forma muito singela de homenagem, memória, carinho e conforto a todas as muitas amizades, parentes e pessoas que o conheciam, vamos compartilhar a apresentação que ele escreveu para as pessoas que não o conheciam na oportunidade da campanha de financiamento coletivo e para que possamos sempre guardar a lembrança desse amigo:

Quem sou Eu?

Sou um “véio” [hahaha] com 77 anos e meio neste planeta. Viajei muito, morei em vários países e, como consequência, só posso assumir a condição de apátrida. Passei a metade da vida fora do Brasil. Tenho estudos em Ciências da Comunicação, Psicologia Evolutiva e Ciências Políticas e Econômicas [este último focado em “socialismo libertário”]. Fora do ambiente acadêmico não paro de estudar e aprender sobre assuntos que me interessam ou considere necessários num momento dado.

Fiz tantas coisas na vida que até passaria vergonha se faço um currículo. Desde ocupações mais simples e brutas, até altos cargos em empresas multinacionais. Minha carteira de trabalho está virgem até hoje. Sempre tentei trabalhar por conta e não depender de salário e patrão.

Chutei o balde e me dediquei à produção de artesanato, cerâmica e bijuteria.

Isso, até aparecer na minha frente um computador. Literalmente pirei. Desde então se passaram 23 anos dedicados à produção de livros artesanais.

Sempre, desde criança gostei de ler e isso derivou na vontade de escrever. Não foi até fins dos anos ’80 que comecei a gostar do que e como escrevo. Não me interessam romances nem poesias. O foco são assuntos que possam contribuir, de alguma forma, à evolução da humanidade. Os livros que publico na minha editora PrintLeaks refletem isso.

Cresci aprendendo quatro línguas. Uma do país onde fui criado, outra em casa, e mais duas que eram obrigatórias no sistema educacional desse país. Nas viagens aprendi outras quantas. Esqueci a maioria por falta de prática.

Hoje sou fluente em espanhol, inglês, alemão e português. Se me topar com alguém da Noruega não passo vergonha. Confesso, nunca estudei português.

Quando comecei a receber um salarinho duma pensão [LOAS] do INSS comecei a encarar a ocupação atual como complemento de renda. Só que neste momento esse complemento está zerado.

A Editora PrintLeaks

A minha história de editor de livros começa em fevereiro de 1997, com meu primeiro computador.

Até esse momento usava máquina de escrever e fiquei deslumbrado com o msWord. Editei quatro livros meus e recebi dez encomendas de pessoal que soube o que estava fazendo.

Inventei “Edições Universo Separado” e as encadernações não podiam ser mais primitivas. Nada sabia disso e a incipiente internet não oferecia a quantidade de informações que hoje tem. Fui evoluindo no meu trabalho junto com a internet. Sou autodidacta, como em tantas outras coisas.

Quando apareceu a WikiLeaks mudei o nome para PrintLeaks [vazou, eu imprimo].

Em todos esses anos até hoje meu foco foi publicar livros de outras pessoas por encomenda. Virei especialista no que chamo de “MicroTiragens”, sem colocar um mínimo para a quantidade de livros. A maior parte das edições são entre dez e trinta livros, com poucos chegando a quarenta ou cinquenta. Mas se quiser só um exemplar também faço.

Os livros que publico por conta e iniciativa pessoal são relacionados com o ‘nicho’ libertário. São temas sobre anarquismo, humanismo, anarco-humanismo, questões ambientais e de gênero, raça, feminismo, mais alguns fora desses temas, só porque acho bacanas,

Para vender minha produção participo de algumas feiras de livros, obviamente relacionadas com a temática escolhida. Destaco a Feira Anarquista que já aconteceu dez vezes no Tendal da Lapa, São Paulo. Sou assíduo desde a terceira, quando apresentei 16 títulos, e na última coloquei 44 títulos na banca.

Também botei banca na Avenida Paulista durante três anos, até mudar a Caxambu. Naquele tempo de sampa também fazia cadernos de anotações, meus “Notebooks Analógicos”.

Trabalho sozinho e me chamo de “Coletivo D1”. Minha oficina é um quarto onde tenho uma editora, uma gráfica e uma oficina de encadernação. O trabalho não é simples, não é só editar, imprimir e encadernar. A maioria dos livros que publico acho em PDF e com frequência em outras línguas. Tem que ser convertidas em arquivos editáveis e também faço as traduções, muitas desde o espanhol, mas também do inglês.

Digo que faço dois tipos de artesanato: o tradicional analógico e o eletrônico.

Desde que apareceu o papel reciclado dou preferência. Só por encomenda uso outros tipos de papéis. Os livros são vincados, as folhas furadas, os miolos costurados e colados, a montagem final, tudo feito a mão.

Dei vários cursos e oficinas sobre encadernação artesanal e produção de livros artesanais.

Em matéria separada vou mostrar o local onde trabalho e como faço os livros.

A Tradução de “A Ecologia da Liberdade”

Descobri Murray Bookchin faz uns 5 anos atrás, justamente a través de seu livro “The Ecology of Freedom” que leva o sugestivo subtítulo “O Surgimento e a Dissolução da Hierarquia”.

Este livro me impactou, pois desenvolve o tema “Ecologia e Sociedade”, no qual sigo interessado. Até poderíamos dizer que apresenta a evolução do pensamento ecossocial na história da humanidade, desde tempos pré-bíblicos até a atualidade.

Mas seria errado considerar isso como sua única contribuição ao tema. Nos entrega muito mais do que isso quando se refere à hierarquia, ao patriarcado, ao rol da mulher na história, ao desenvolvimento do capitalismo e muito mais. Sempre com uma visão libertária dos assuntos tratados.

Sua erudição, claramente fruto de profundos estudos, complicou esta tradução. Chega a usar palavras e expressões que não são achadas em nenhum dicionário, ou tão desconhecidas que exigem pesquisa mais profunda. Sem a internet teria tido muitos problemas para realizar esta tradução.

Desde aquele tempo quando li por primeira vez pensei que esse livro teria que ser traduzido. Mas nesses anos todos estava muito envolvido num Campeonato Nacional de Procrastinação.

Finalmente um inimigo macabro veio na minha ajuda. Devido ao Covid-19 estou isolado onde moro. É uma mini-chacrinha na roça, perto de Caxambu, no sul de Minas Gerais, circuito das águas. Nada a fazer mais que cuidar dumas poucas galinhas que destruíram o começo duma horta.

Aproveitei a oportunidade e fiz a tradução do inglês para o português.br. Foi um trabalho empolgante devido ao texto que estava relendo. Dediquei mais de doze horas diárias a este trabalho. Também fiz uma pré-edição que revela um livro de 500 páginas, com fonte tamanho 11. Neste momento o amigo Zé Henrique está revisando o texto, sem tanta pressa, já que não preciso disso até finalizar esta campanha.


Ernesto Kramer

Monstro dos Mares: 10 Livros e 10 zines publicados em 2021

A Monstro dos Mares bota muito material na pista, ainda que seja apenas uma editora artesanal formada por pouquíssimas pessoas que tomam para si a tarefa de fazer livros. Estamos cansadas de negacionismo, de pandemônio, de fila do osso e de populismo pré-eleitoral. 2021 termina com a certeza de que os problemas permanecerão e que o próximo ano que se avizinha promete ser ainda pior para quem já se cansou de conversa fiada. Mesmo diante desse cenário de passos pesados, nós seguimos com nosso bonde. Foram publicados 10 livros e 10 fanzines de textos anarquistas ou inspirados pelas ideias anárquicas. Entendemos que, para um pequeno grupo de pessoas, que se encontram on-line e realizam as atividades diretamente das profundezas do interior paranaense, e com todas as nossas limitações, fazer livros fortalece nossa visão de como é possível (entre muitos aspectos) agir no mundo.

Felizmente, podemos contar com uma rede de apoio de muitas pessoas, fica nosso abraço por toda a confiança e incentivo, valeuzão! Mais do que palavras e recursos que permitem a continuidade da editora, também recebemos uma parte do tempo de nossas amizades que realizam as atividades conosco. Essas pessoas maravilhosas dividem algumas frações do mês para colaborar na revisão de um livro, desenhar a capa de um zine, ou mesmo ler um texto em grupo, trocar ideias, conversar sobre bolo ou torta em nosso grupo do Element/Matrix. E também recebemos com muita animação os comentários nas redes sociais, os compartilhamentos, RTs, fotos e stories. Isso nos faz permanecer e prosseguir.

Valeu 2021, trombamos no ano que vem.

A Editora Monstro dos Mares precisa da sua ajuda para continuar, contribua com
a Rede de Apoio no Catarse ou PicPay e receba materiais impressos em sua casa. 🖨️

Dádiva: para compartilhar livros e leituras

Quando a Monstro dos Mares surgiu como editora numa noite fria de inverno, lá pelo misterioso ano de 2013, um de nossos objetivos era vender parte dos materiais para viabilizar a distribuição de outros. Desde a primeira experiência editorial em 14 de Junho de 2012 em nossa “Casa Pirata“, um centro social/cultural autônomo que durou pouco tempo e deixou muita saudade, no lançamento do “Leviatã de Papel“, já com o nome de Editora Artesanal Monstro dos Mares e no calor dos protestos de Junho de 2013, fizemos muitas impressões para distribuir na pequena cidade de Cachoeira do Sul (RS), onde tudo começou. Também conseguimos enviar exemplares impressos para diversas amizades e tornar essa prática uma gostosa forma de existir e permanecer. E assim seguimos.

Em 2017, a Monstro dos Mares recebeu novo fôlego: a querida editora-geral abobrinha se somou ao projeto da editora e tornou possível fazer mais livros, zines, banquinhas, boas conversas e, consequentemente, uma maior distribuição gratuita de materiais impressos de diversos coletivos e iniciativas editoriais. Aos poucos, as publicações da própria Monstro foram surgindo, conhecemos mais pessoas e realizamos muitas trocas, descobrindo espaços e conectando pessoas. Mais e mais livros e zines para todo canto.

Desde então, o bonde cresceu. Nos anos de 2018 e 2019 recebemos várias pessoas, criamos um conselho editorial, abrimos uma Rede de Apoio no Catarse, feiras, eventos, congressos e diversos pacotes de livros pra lá e pra cá. Desde os preparativos para o I Colóquio Anarquismo e Pesquisa, que aconteceu em Novembro de 2018 na UFSC, decidimos criar um registro de quantos livros e zines foram distribuídos gratuitamente naquele ano. 123 livros e 102 zines. Foi um susto quando percebemos que, ao anotar em um caderno simples essas quantidades, era muito mais do que imaginávamos. Porque é um livrinho pra um, um zine pra outra, envia um pacotinho para alguma biblioteca e assim chegamos a 821 livros e 1.211 zines no ano de 2020.

Com tantos números, decidimos lançar uma página em nosso website chamada “Numerologia”, onde era mantido o registro mensal de muitos dados gerados por nossa atividade editorial: livros impressos, livros distribuídos gratuitamente, zines impressos, zines distribuídos gratuitamente, quantidade de impressões, geração de energia solar, todos com os dados mensais e parciais do ano, total por ano e total geral. Com o tempo, gerar e acompanhar tantos números se tornou uma tarefa complexa, principalmente pelo fato de mantermos o apontamento de todos esses dados manualmente no cadernão. Em Abril de 2021, a página parou de receber atualizações para dar espaço a algo diferente.

Queremos conhecer mais pessoas, coletivos, organizações, bandos e bandas. Não se trata somente de fazermos livros para distribuir gratuitamente, mas de fortalecer espaços, pesquisas e bibliotecas. Nesse momento de pandemia, não temos a possibilidade de visitar os territórios onde as atividades acontecem. Este é um período no qual trocamos conversas e experiências principalmente em nossos canais e grupos no telegram, redes sociais e pelo bom e velho e-mail.

Nosso amigo Mauricio Knup, que faz parte da Rede de Apoio da editora, é a partir de agora a pessoa que faz a interface entre grupos, coletivos, bibliotecas, singularidades, sindicatos, federações e movimentos sociais que desejam receber livros da Monstro dos Mares. Queremos conhecer os espaços, trocar ideias, sabermos como podemos ajudar a fortalecer as atividades e programar uma visita para quando o pandemônio acabar.

Se você participa de alguma iniciativa anárquica, anarquista ou inspirada pelo anarquismo, por favor, acesse o site da Dádiva (https://dadiva.monstrodosmares.com.br) e confira as informações sobre a distribuição gratuita de livros e zines. Queremos estar em contato, estabelecer vínculos e fortalecer a solidariedade entre nossas iniciativas.

Agradecimentos “Manifestos Cypherpunks”

Nossa campanha se encerrou no último dia 1º de Setembro, com R$11.697,00 arrecadados, 241 apoiadores e 731% do valor atingido. A todas as pessoas que nos apoiaram, gracias!

Já comentamos o quanto estamos felizes e surpresos com o alcance da campanha e de como essa será a maior tiragem (até aqui) de um livro artesanal da Monstro dos Mares, com 500 cópias, praticamente todas elas já com endereço certo para ir. Ainda teremos alguns exemplares no site da Monstro e em banquinhas por aí (se a pandemia permitir). E 50 exemplares a serem distribuídos para bibliotecas e centros culturais.

Boa parte dos “Manifestos Cypherpunks” já estão impressos, bem como a maior parte das outras recompensas. Agora, estamos aguardando entrar os 10 dias úteis do Catarse para receber o valor arrecadado e então começar a enviar os pacotes para 21 estados brasileiros via Correios. Esperamos que no final deste Setembro e no início de Outubro os livros começam a chegar.

Qualquer dúvida nos escrevam. Mais uma vez obrigado!

Seguimos,

BaixaCultura e Monstro dos Mares


Apoiadoras e Apoiadores

Apoios anônimos

Ageu Silva
Akira e zbrsk
Alberto Torres
Alexandre Souza
Alexandre Tomy
Alexis Peixoto
Allan Felipe Fenelon
AllanGomes
Alphazine
Alysson G.
Ana Carolina Moreno
Ana Cunha
Ana Rauber
Anders Bateva
André “decko” de Brito
Andre da Silva Costa
André Freitas
André Houang
André Lucas Fernandes
André Ramiro
Andre Teixeira de Salles
Andrei Altamira
Andressa Vianna
Angela Natel
Antonio Assis Brasil
Barbara Castilho Maximo
Beatriz Martins
Beck Maurício
Bernardo Ramos Gall
Bruno Borges
Bruno Caldas Vianna
Bruno de Souza Bezerra
Bruno Moura
Cadós Sanchez
Cadu Simões
Caio Ramos
Caioau
Carla Arend
Carlos Eduardo Falcão Luna
Caroline Antonioli
Caru Campos
Cesar Lopes Aguiar
Christian Lima
Cindy Evelyn Peterson
Claudia Renata Capitanio
Cristiane Fronza
CryptoRave
Daniel Coelho de Oliveira
Daniel Rockenbach
Daniela Soares
Danilo Alves
Danilo Heitor Vilarinho Cajazeira
Davenir Viganon
Debbie Bertelhe
Débora Grama Ungaretti
Diego Alves
Diego Canto Macedo
Douglas Nunes Brandão
Eduardo Filipe Santos
Eduardo Henrique Maziero
Eliezer Pedroso Rosa
Ellen Ortiz
Elvio Pedroso Martinelli
Erik Teixeira Gonçalves Rodrigues
Evelyn Gomes
Fabio Barros
Fabricio Barili
Felipe Schneider
Fellipe Vieira
Fernando de Azevedo Alves Brito
Fernando Luis de Oliveira
Fernao Vellozo
Filipe Saraiva
Gabriel Ribeiro
Gabriel Vinicius Oliveira Soares
Guilherme Alves
Guilherme Magalhães
Guilherme Paixão
Gustavo Nicolau Gonçalves
Gustavo Pereira Dutra

Harim Britto
Helping With Code
Hendrik Nigul
Henrique Gustavo Miranda de Jesus Rodrigues
Henrique Novaes
Hiago da Silva Lacerda
Ian Fernandez
Ian Zwanck Goodwin
Igor Burle
Igor Henrique da Costa Morais
Iriz Medeiros
Isabela Baptista
Isadora Scopel
James William Pontes Miranda
Jean Luca Vedovato dos Santos
Jefferson de Freitas Silva
Jefferson Maier
Jeronimo Cordoni Pellegrini
João Eduardo Herzog
João Luiz Pena
João Moreno Rodrigues Falcão
João Victor Vieira Carneiro
João Vitor
José Domingues de Godoi Filho
Juliana Rosa
Karina Akemi Goto
Kemel Zaidan Maluf
Laetitia Valadares
Larissa Gdynia Lacerda
Leonardo Barbosa Rossato
Leonardo Koch Kewitz
Leonardo Nascimento
Lielson Zeni
Lillian Moura
Lorenzo
Luã Fergus Oliveira da Cruz
Lucas Eishi Pimentel Mizusaki
Lucas Gallindo
Lucas Lago
Lucas Loezer
Lucas M.A.C.
Lucas Prehs Visinoni
Luciana Salazar Salgado
Lucyan Butori
Luís Otávio Oliveira dos Santos
Luiz Denis Graça Soares
Luiz Paulo Colombiano
Lupi
Maralheios
Marcelo Lopes de Almeida
Marcelo Scrideli
Marcia Ohlson
Marcio Augusto
Márcio Conrado dos Reis
Marcos Antonio Peccin Junior
Marcus Antonius Soares da Silva
Marcus Repa
Marcus Vinícius
Mari Messias
Maria Eduarda Mesquita
Mariah Guedes
Marta Sofia da Fonseca Safaneta
Matheus
Matheus Grandi
Matheus Leite
Mauricio Marin
Maximiliano Saldanha de Oliveira
Miguel Antunes Ramos
Mobi Yabiku Neto
Monica Marques
Nanashara Ferreira Piazentin Gonçalves
Natali Mamani
Nathan Gomes Farias Neri
Nelson
Nelson de Luca Pretto
Panic
Pato
Paulo Almeida
Paulo Sergio
Paulo Vitor de Castilhos Lopes

Pedro Felipe Vergo Scheffer
Pedro Gil
Pedro Lucas Porcellis
Pedro Luiz Santos
Pedro Markun
Pedro Santos Teixeira
Pedro Teles
Professor Rodrigo
Rafael Ghiraldelli
Rafael Pinto
Ranulpho
Raphael Marques de Barros
Renato Dell
Rodolfo de Souza
Rodrigo Amboni
Rodrigo da Silva Freitas
Rodrigo Oliveira
Rodrigo Ortiz Vinholo
Rogerio Christofoletti
Rogerio Garcia de Oliveira
Roque Francisco
Rubens Ozorio Leão
Rudney Vinicius Gonçalves de Souza
Sandro Miccoli
Sávio Lima Lopes
Silvio Sidney Gomes dos Santos
Simone Caldas Vollbrecht
Stéfano Mariotto de Moura
Talita Souza
Tatiana Balistieri
Thiago Borne
Thiago Mendonça
Tiago Bugarin
Tito Guerra Bocorny Filho
Victor Augusto Tateoki
Victor Góis
Victor Perin
Victor Wolffenbüttel
Vinicius Yaunner
Vitor Diniz Kneipp
Vote Nelas
Wagner de Melo Reck
Willy Stadnick
Wllyssys Alves de Lima
Yasmin Curzi
Zaulao

Último dia para fortalecer a campanha “Manifestos Cypherpunks” no Catarse

Publicar um livro envolve decisões difíceis para todas as pessoas que fazem parte do processo, seja autoras e autores, organizadores, editores, diagramação, capa, papel, fonte. São tantas dúvidas que pedimos ajuda para não ter de fazer as escolhas difíceis isolades numa ilha. Depois de muita conversa sobre como colocar o material na rua, optamos pelo financiamento coletivo, tal como a Monstro dos Mares fez nos lançamentos de 2021. O objetivo principal da campanha é cobrir os custos de registro/formalização do livro, como ISBN e Ficha Catalográfica, e também os custos de impressão de uma tiragem inicial com cerca de 100~150 exemplares. Papel, tinta, folhas de capa, manutenção/depreciação de impressoras e equipamentos de finalização compõem esses custos.

Diante da dificuldade de conquistar os recursos necessários para rodar a primeira tiragem do livro, lançamos mão de utilizar o Catarse como ferramenta para chegar em mais pessoas e fortalecer o livro. Apesar das altas taxas (13%) e da demora de 10 dias úteis para a transferência dos recursos, concordamos que apoiar o lançamento de um livro é diferente de uma pré-venda, que poderia ser facilmente operacionalizada em nossa loja virtual. O financiamento coletivo aproxima pessoas que podem apoiar das pessoas que querem fazer algo. Por isso acreditamos que essa modalidade é importante, pois ela torna cada mona, mina ou mano que apoiou o lançamento do livro em participante do livro. Essa é uma relação duradoura, um vínculo que motiva e torna o ato de publicar ainda mais especial.

Hoje estamos no último dia da campanha de financiamento coletivo que, juntamente às amizades do BaixaCultura, nos surpreendeu pela adesão e participação de diversos coletivos que mobilizaram suas redes para divulgar o livro e tornar essa publicação possível. Queremos agradecer a cada pessoa que compartilha ideias ou links e convidar aquelas que puderem a fazer parte dessa publicação e colocar seu nome na lista de pessoas que transformaram o lançamento deste livro na maior campanha de financiamento coletivo que já fizemos, que será nossa maior tiragem inicial de livros — cerca de 400 exemplares.

Ainda dá tempo. =)

Conheça o livro

“Manifestos Cypherpunks” é a segunda publicação da coleção “Tecnopolítica”, coordenada pelo BaixaCultura (laboratório online de cultura livre & contracultura digital) e a Editora Monstro dos Mares (divulgação acadêmica anárquica). Depois do lançamento de “A ideologia Californiana”, texto seminal da crítica ao neoliberalismo tecnocrático do Vale do Silício feito em 1995 por Richard Barbrook e Andy Cameron, o segundo volume da coleção reúne alguns dos primeiros alertas contra a vigilância massiva na era da internet. São textos escritos na época que a rede mundial dos computadores ainda engatinhava, entre o final dos anos 1980 até meados dos 1990, por pessoas que conheciam a fundo alguns aspectos dos aparatos técnicos que faziam funcionar a rede e queriam nos fazer ficar atentos a eles.

Para apoiar o lançamento do livro acesse: https://www.catarse.me/manifestoscypherpunks

Manifestos Cypherpunks: financiamento coletivo

Precisamos do seu apoio para viabilizar o lançamento e distribuição do livro “Manifestos Cypherpunks”, que é a segunda publicação da coleção “Tecnopolítica”, coordenada pelo BaixaCultura (laboratório online de cultura livre & contracultura digital) e a Editora Monstro dos Mares (divulgação acadêmica anárquica). Depois do lançamento de “A ideologia Californiana”, texto seminal da crítica ao neoliberalismo tecnocrático do Vale do Silício feito em 1995 por Richard Barbrook e Andy Cameron, o segundo volume da coleção reúne alguns dos primeiros alertas contra a vigilância massiva na era da internet. São textos escritos na época que a rede mundial dos computadores ainda engatinhava, entre o final dos anos 1980 até meados dos 1990, por pessoas que conheciam a fundo alguns aspectos dos aparatos técnicos que faziam funcionar a rede e queriam nos fazer ficar atentos a eles.

A publicação reúne:

  • Introdução “Criptografia em Defesa da privacidade”, que contextualiza a produção dos textos, escrito por Leonardo Foletto, organizador da publicação, editor do BaixaCultura, jornalista e pesquisador ;
  • “Por que eu escrevi o PGP”, de Philip R. Zimmermann (1991);
  • “Manifesto Criptoanarquista”, de Timothy C. May (1993);
  • “Manifesto Cypherpunk”, de Erick Hughes (1993), todos traduzidos do inglês pelo coletivo Cypherpunks e revisado por Victor Wolfenbüttel;
  • Posfácio “Retrospectiva e expectativa Cypherpunk”, escrito pelo pesquisador em criptografia e diretor do IP.Rec, André Ramiro, que recupera o histórico e a importância da discussão da criptografia para 2021;
  • Anexo, chamado “Cripto-Glossário”, escrito por Timothy C. May e Eric Hughes em 1992, documento histórico sobre os termos utilizados nos estudos e na prática da criptografia.

Originários de uma vertente da cultura hacker mais afeita a ação política, em contraponto a outra mais ligada ao liberalismo empreendedor das startups do Vale do Silício, os cypherpunks surgem nos anos 1990 dizendo que a única maneira de manter a privacidade na era da informação é com uma criptografia forte. Mais de trinta anos depois de sua gênese, o ideal dos cypherpunks ainda é presente sobre gerações de criptógrafos, programadores e ativistas, entre eles os reunidos em tornos das criptofestas em diversos lugares do mundo, entre elas a CryptoRave, principal evento da área no Brasil.

Esta publicação, realizada de maneira artesanal e independente, busca fomentar a discussão e o conhecimento crítico histórico sobre o legado dos cypherpunks num mundo onde a internet se tornou a principal ferramenta de vigilância do planeta.

Apoiar a campanha de financiamento coletivo:
https://www.catarse.me/manifestoscypherpunks

Manifestos Cypherpunks
Organização e introdução: Leonardo Foletto
Tradução: Coletivo Cypherpunks
Revisão da tradução: Victor Wolffenbüttel
Posfácio: André Ramiro
Diagramação e capa: Baderna James
Montagem e finalização: abobrinha
Revisão: Raphael Sanz

60 páginas A5 (14 x 21 cm);
Capa em papel colorplus de 180g;
Edição artesanal, lombada canoa, refilado;
Impressão em tinta pigmentada de alta qualidade;
Diagramação e impressão utilizando 100% de energia solar.

Agradecimentos da campanha de financiamento coletivo “A gambiarra da destruição”

Salve, salve!!

Salve a todas e todos que participaram da campanha de financiamento coletivo da Gambiarra da Destruição! Em primeiro lugar, muito obrigado! Graças à ajuda de vocês, pudemos ter a felicidade de lançar esse modesto livro de crônicas e sátiras sobre a triste conjuntura em que vivemos. A esta altura, vocês já devem estar a ponto de receber vossas Gambiarras da Destruição, os pôsteres, adesivos e também os outros livros que estavam em jogo.

Espero que a obra, no melhor dos casos, possa trazer ideias, questionamentos, risadas, rememoração de fatos e reflexões a respeito de tudo o que vivemos como indivíduos e corpo social nos primeiros seis meses de pandemia. Rir ainda é uma arma contra os poderosos, pois, além de se locupletarem das nossas vidas e recursos – e nos encaminharem a conta, obviamente –, toda essa camarilha de impostores que sempre nos governou, hoje em sua face mais caricata, quer aplausos e adoração.

Rir do seu caráter patético é mais do que um sopro em nossos cotidianos, é uma necessidade – e torço para que tenha atingido esse objetivo. Depois vocês me contam. Espero que curtam esse trampo!!

Abraços libertários,
Raphael Sanz

Correio da Cidadania
Podcast Desculpe Aturá-los
Site pessoal (jornalismo, livros, podcast e bandas)

Ps: Se tudo der certo (isso significa eu ter tempo para escrever fora do âmbito do trabalho), um volume 2 deve sair daqui 1 ano. Vamos mantendo contato!


Agradecimentos

  • Carolina Pommer;
  • Paulo Junior;
  • Ian Fernandez;
  • Maria Clara da Silva Santana;
  • Rodrigo Ortiz Vinholo;
  • Bruno Borges;
  • Pedro Padron;
  • Ruda Alessi;
  • Alfredo Bordinhão Klumpp Dahlke;
  • Alex Alves;
  • Binha Gabi;
  • Felipe Castro;
  • Marcelinho Oliveira;
  • Bel Gomes;
  • Bruno Muniz;
  • Gael Nassif Lemus;
  • Anders Bateva;
  • Acácio Augusto;
  • Bruno Brando Balázs da Costa Faria;
  • José Ubiratan Ferraz Bueno;
  • Thiago Chaves Paiva;
  • Barbara Cristina Manholeti;
  • Pedalante;
  • Ely Clayton;
  • Léo Furlaneto;
  • Tato Nagoya;
  • Victor Sousa;
  • Natália Contesini;
  • Diego Avila;
  • Raphael Mouro;
  • Arnaldo Jose Armando;
  • Silvio Martins;
  • Douglas Muniz da Silva;
  • Giuliano Ribeiro Mascitelli;
  • Rhuan Gonçalves;
  • Juliano Gonçalves Mattos Mendonça;
  • Fernanda Kalena;
  • Damazio Campos de Souza;
  • Denise Griesinger;
  • Mauricio Rodrigues Grilli;
  • Renato Venturini Matrangolo;
  • João Gabriel Godoy Jardim;
  • Luis Berti;
  • João Eduardo Herzog;
  • André Monteiro;
  • Filipe Prado Almeida;
  • Adriano De Campos Rampazzo;
  • Luiz Guilherme Ferreira;
  • Alex Mirkhan;
  • Rafael Augusto Thome;
  • Marcos Vinícius Martim;
  • Felipe Castro;
  • Cesar Lopes Aguiar;
  • Contribuições e apoios anônimos.

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