[Livraria] Sarita Livros, Ponta Grossa – PR

Talvez você tenha percebido alguma movimentação nesse começo de 2023 nas redes sociais da Monstro dos Mares. Estamos compartilhando o espaço físico com algumas iniciativas editoriais e criativas na cidade de Ponta Grossa e agora é possível comprar no site da Monstro dos Mares e retirar na lojinha da Sarita Livros.

Sim, algumas pessoas da Monstro dos Mares fazem parte da Sarita Livros, mas na pedida do possível, serão iniciativas absolutamente distintas em seus objetivos e atividades, tal como nas questões formais e burocráticas envolvidas em cada uma dessas atividades.

No segundo sábado de cada mês estaremos presentes na feirinha da Sarita Livros e você pode retirar suas encomendas, trocar ideias com outras pessoas, conhecer o espaço e compartilhar práticas com a comunidade que está se formando em torno desse espaço na cidade.

Para quem está em Ponta Grossa e Região dos Campos Gerais, ou ainda, quem pretende nos visitar pessoalmente pode realizar encomendas no site da Monstro dos Mares com antecedência e combinar a entrega durante o encontro.

Sarita Livros, Ponta Grossa, PR.

A Sarita Livros é um ponto de encontro para tornar as publicações possíveis, no sentido mais amplo de compreensão do livro em seus diversos formatos, suportes e métodos de criação. O espaço compartilhado com editoras artesanais, independentes, cartoneras e artistas gráficos faz mais do que impressos. Uma célula criativa para expressar saberes, aspirações, abstrações, sentidos e consciências através de zines, livros artesanais, livros independentes em formato físico ou digital, pôster, cartazes, cartões postais e outras possibilidades.

No andar superior de um sobrado de esquina próximo ao centro da cidade de Ponta Grossa, no Paraná, fica o espaço compartilhado da Sarita Livros, numa área construída de 132m². Temos espaço para uma loja com expositores de livros para atendimento com hora marcada, área de impressão com duas impressoras Epson Workforce Pro e um duplicador digital Ricoh DX-2330. Em outra sala mantemos uma bancada para montagem de livros com equipamentos que atendem diversas técnicas de encadernação e finalização de impressos. Uma peça exclusivamente para gestão de estoque, romaneio e expedição; um ateliê de experiências em costura e atividades artesanais com uma máquina de costura reta e uma ultralock; o espaço ainda conta com um quarto para receber as amizades, cozinha, área de serviço e mais um discreto quintalzinho.

Sarita Livros
Rua Balduíno Taques, 1556, Altos
Órfãs
Ponta Grossa – PR
CEP 84015-255

saritalivros.com.br

Mais mudança: estamos de casa nova!

A cada dia, uma nova mudança. Mudar, é isso que fazemos ao curso do tempo. Mudamos de estilo, atitude, ideia, éticas e práticas. Mudamos o tempo todo o modo de movimentar o mundo — mundos em justa consonância com as lutas contra o capitalismo, a colonialidade e o patriarcado em todas as suas expressões. Mundos possíveis, participativos, sociais, inclusivos, diversos. Novos mundos!

As pessoas que compõem a Monstro dos Mares decidiram que para continuar fazendo livros e zines era necessário mudar, muito mais do que levantar velas, mas jogar um pouco mais de pressão no vapor. Com isso, durante algumas semanas estivemos em processo de mudança para um espaço onde cabem mais ideias, mais livros e mais participação.

♪ O Vapor de Cachoeira não navega mais no mar,
Barco véio tá cansado, sobe o rio devagar.
Ai, ai, ai, sobe o rio devagar.

O vapor de Cachoeira” de David Nasser e Clemente Neto

Chegamos nos Campos Gerais em Janeiro de 2019 e seguimos na cidade de Ponta Grossa por mais algum tempo. Aos poucos, vamos estabelecemos relações com o lugar, com as pessoas e vales que recortam o horizonte paranaense. Nosso endereço de correspondência continua exatamente o mesmo (Caixa Postal 1560, CEP 84071-981).

Na Sexta-feira, 16 de Outubro, o caminhão levou impressoras, mesas, caixas e caixas de material impresso, muita tralha para outro destino. Novos ares! Mais do que coisas, carregamos nossa vontade de continuar fazendo livros e zines de ideias anárquicas e anarquistas, epistemologias dissidentes e pensamento radical sobre nosso tempo e queremos agradecer todas as pessoas que apoiam a existência desse projeto editorial.

Às vezes, ir para outro lugar é puxado. Mas, e se fizermos uma coisa de cada vez?
O barco véio tá cansado, sobe o rio devagar.
Você tem feito mudanças lentas, graduais e permanentes? Escreva nos comentários =]

Oficina na Escola Frei Doroteu de Pádua

No dia 23 de Agosto a Editora Monstro dos Mares esteve na Escola Estadual Doroteu de Pádua em Ponta Grossa (PR) atendendo o convite da Professora Daniela. No primeiro momento com a Turma 1ºC conversamos sobre as características, formas, semelhanças e diferenças entre Cordel, Fanzine, Publicações Independentes, Faça-Você-Mesma e o “Grande Mercado Editorial Brasileiro”. Depois foram apresentados formatos como A6, A5, A4, cores e texturas de papéis (Sulfite, Sulfite colorido, Color Plus, Color Set, Kraft e Vergê), bem como alguns itens da nossa coleção como zines com capa em Stencil da Prensa Antifa, minizines da Tytyvivyllus Publicações, Quarto Ambiente e o “Rabisco” de Diego Gerlach pela Ugra Press. Também conversamos sobre métodos de acabamento, costura japonesa, borboleta, grampo. Foi apresentado o zine costurado chamado “Intrépida (Tinder Edition) da @steeerica e zines costurados da Editora Subta. Falamos brevemente sobre as questões de custos de produção, diferenças entre folha e página. Foi supimpa.

No segundo momento do encontro com a turma, passamos para a oficina. Formato do caderno, separação de blocos, aplicação da capa, grampo e opções de finalização. Toda a turma levou para casa os materiais desenvolvidos pelo professor Professor Lúcio Ambrosio Hupalo e Estudantes de General Carneiro no Paraná, através do fanzine “Considerações sobre o passo da Galinha”, os livros “Histórias do CEPAN” e “História das Comunidades de General Carneiro”. E os zines do Professor Aristides Leo Pardo, “Páginas amarelas e negras: o escravo e o pobre nos classificados de jornais dos fins do império e do nascer republicano (1870 – 1930)”, “A navegação fluvial no Rio Iguaçu e o ensino da história local”, “De Tocós a São Pedro: do antigo caminho das tropas ao desenvolvimento de Porto União (SC)” e “A escola e seu entorno como ferramentas de ensino da história local: o caso do Colégio Estadual Túlio de França”.

Cada estudante que participou da atividade levou para casa as publicações montadas na atividade, além da doação de alguns exemplares disponibilizados para consulta na biblioteca da escola. Somando cerca de 1.200 impressões, 50 zines e 10 livros. Todos os custos de impressão, deslocamento e preparação dos materiais foram cobertos pela generosidade das pessoas que colaboram mensalmente com pequenos valores em nossa Rede de Apoio no Catarse.

Professora, professor, leve a Mostro para a sala de aula.

Ei pirata! 🏴‍☠️
Faça parte da Rede de Apoio da editora fazendo uma contribuição mensal:
Catarse assinaturas ou no PicPay assinaturas

Numerologia do mês de Julho de 2019 🔮

Neste mês de Julho a Monstro dos Mares produziu livros e zines como se não houvesse amanhã. Estivemos no dia 6 na CripTainha, a CriptoFesta de Florianópolis e entre os dias 29 e 31 no III Congresso Internacional de Estudos de Linguagem (CIEL) na UEPG em Ponta Grossa.

Estamos felizes e orgulhosos de imprimir, cortar, grampear, empacotar e carregar o material pra lá e pra cá. No ano de 2019 decidimos viajar mais, circular mais com os livros e se você quiser recomendar eventos, estamos disponíveis para congressos, encontros, colóquios, seminários, shows e feiras.

Confira as impressões do mês de Julho de 2019:

  • Impressões totais desde Agosto de 2017: 235.684
  • Impressões de Julho de 2019: 27.677
  • Livros impressos: 327
  • Livros doados: 21
  • Zines impressos: 832
  • Zines doados: 247

Numerologia: Hotsite com informações sobre nossos números mensais/anuais 🔮
https://monstrodosmares.com.br/numerologia

Chegamos em Ponta Grossa!

Para as amizades mais próximas e as pessoas que acompanham nosso bonde editorial nas redes corporativas já sacaram que nossas postagens estão saindo como Ponta Grossa / Paraná ali onde a ABIN e a NSA utilizam para localizar geograficamente os ip’s das publicações. Enfim, a Editora Monstro dos Mares chegou à Princesa dos Campos!

Queremos encontrar as amizades dos movimentos sociais e autônomos, trocar ideias, xícaras de chá (pode ser café também) e construir junto com as pessoas em movimento, os bandos, bondes, coletivos, rolês e movimentos uma alternativa dissidente de educação, publicações independentes e formação de militantes e/ou ativistas. Seja através da distribuição de materiais gratuitos, com preços baixos e baixíssimos, publicando artigos de estudantes, educadoras e educadores, pesquisadores, etc.

Também estamos à disposição das amizades para rodas de conversas, debates, oficinas diversas, exposição de livros/zines em eventos. Só chamar!

Nossos números de Janeiro de 2019

Desde que estamos aqui já produzimos muito!

Total de impressões: 133.008
Impressões no mês de Janeiro: 11.367
Livros produzidos: 190
Livros doados: 20
Zines produzidos: 359
Zines doados: 43

Numerologia: Hotsite com informações sobre nossos números mensais/anuais 🔮
https://monstrodosmares.com.br/numerologia

Domingo Cultural no DCE da UEPG dia 20 de Janeiro, 16h.

Neste Domingo dia 20 de Janeiro estaremos no DCE da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). É aquela casinha colorida que fica na rua em frente à universidade. O evento acontece regularmente e essa será a primeira participação da Editora Monstro dos Mares no evento, bem como a primeira “feirinha” do ano. Estamos felizes em começar o ano junto ao pessoal e convidamos as amizades de Ponta Grossa e Região para se achegar ao evento.

Serviço:
Domingo Cultural Verão Acústico
Dia 20 de Janeiro de 2019, 16h.
DCE UEPG, Rua Bonifácio Vilela.
Informações do evento no Facebook.

viagem, livros e o frete

na semana passada, estive em Ponta Grossa e levei uma mala com livros. algumas coisas ficaram por lá, outras voltaram e estão indo para outros lugares agora pelo correio. pela internet, várias pessoas ficam sabendo sobre os livros e podem comprá-los online. mas quando viajo levando uma mala com livros, podemos perceber nas pessoas a surpresa até mesmo com a ideia de que há pessoas que viajam carregando muitos quilos de papel por aí.

[são muitos quilos mesmo, por isso agradeço bastante ao coletivo marie curie, que nos recebeu tão afetuosamente.]

claro que eu gostaria de estar muito mais “por aí”; quer dizer, gostaria muito de poder contar com um meio de transporte próprio eficaz para distâncias mais longas, mais bagagem e mais gente ao mesmo tempo (logo chegamos lá), mas de qualquer forma, conseguimos fazer (poucas e breves) viagens. mesmo assim, elas foram muito relevantes porque estabelecemos contatos com muitas pessoas e reencontramos várias delas. nasceram muitos projetos legais nesses contatos. em breve, espero que comecem a aparecer por aqui também.

pensando nas nossas atuais opções de transporte de livros (correios ou transportadora, para pacotes maiores), nos aumentos das taxas dos correios e da gasolina, na crise da gasosa 2018/1 e em como tudo isso impactou não só as vendas que suportam financeiramente a existência da editora mas também a própria ideia de difusão da presença física dos livros (indo além do “passa o link do pdf”), entendi que essa promoção do dia do geógrafo (vejam que saiu no masculino mesmo, e só fomos perceber isso agora) propicia o frete que leva o livro a muitos lugares que, de outra maneira não atingiria. seja porque o frete via correios anda caro, seja porque nós não somos uma editora assim tão famosa e em muitos lugares a notícia sobre o lançamento do livro não chegou.

esse frete propiciado por alguém que já vai comprar dois para presentear outra pessoa, e leva mais um para colocar em um lugar de sua escolha (seja a biblioteca de uma instituição de ensino, uma biblioteca popular ou as prateleiras de um coletivo) é um incentivo para que a gente mesma faça parte da distribuição dos livros e reconfigure o território da leitura ao nosso redor.

ou, como escreve josé vandério, página 89:

[…] para sair do domínio da utopia como projeto quase inalcançável, diante da consciência de opressão e da prática da submissão, é vindouro suplantar o fetiche do saber, relançando o saber ao ato de fazer, recriar o saber fazer, instigando as ações individuais e coletivas de revolta da consciência para que possam tensionar a negação das estruturas ideológicas, fragilizando por dentro o grande sentimento de angústia obediente da mediação capitalista.

leia e distribua!

abobrinha

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