Financiamento coletivo: Aniversário 9 anos Editora Monstro dos Mares

Em Junho a Monstro dos Mares celebra 9 anos e queremos que você faça parte da história do nosso bando colocando seu nome na lista de pessoas que contribuíram e fortaleceram a editora nesse período de dificuldades, num vai e vem de pandemias e incertezas.

Por menos que o valor de um jogo de PlayStation na promoção, a caixa que marca o aniversário de 9 anos da Editora Monstro dos Mares tem 24 cm x 16 cm x 10 cm e pesa entre 850g e 960g de materiais impressos que nos trouxeram até aqui desde aquela noite fria de inverno, quando amizades se encontraram numa garagem para traduzir os textos que estavam compondo suas leituras sobre segurança e autodefesa naquele tempo. Ao escolher essa recompensa, você receberá essa caixinha recheada de quitutes, escolhidos dentre os mais de 270 itens disponíveis no catálogo da loja entre zines, livros, pôsteres e adesivos. Queremos que a caixa chegue em suas mãos com a alegria de quando recebemos um presente que chega de surpresa pelas mãos da carteira e do carteiro. Todos os itens serão aleatórios, mas seguindo um critério de composição entre livros, zines, adesivos, pôsteres e extras.

Ao escolher a Caixa Tinta no Papel como recompensa, você ajudará a Editora Monstro dos Mares a continuar fazendo livros que carregam em suas palavras muito mais do que “um amontoado de um monte de coisa escrita”. São ideias de pessoas que lutam diariamente para que as transformações que a gente mais precisa possam acontecer sem depender dos canalhas. Mais tinta no papel, nossa cultura de mão em mão!

Itens da caixa:

  • 15 zines A5;
  • 10 zines A6;
  • 2 livros de lombada canoa (até 96 páginas);
  • 1 livro de lombada quadrada (acima de 100 páginas);
  • adesivos, pôsteres, surpresas extra.

Para apoiar acesse: catarse.me/monstro9anos

Financimento coletivo “Este é nosso corpo, a terra: Caminhos e palavras Avá Guarani/Ñandeva de Porto Lindo (Jakarey) Yvy Katu para além do fim do mundo”

“Este é nosso corpo, a terra: Caminhos e palavras Avá Guarani/Ñandeva de Porto Lindo (Jakarey) Yvy Katu para além do fim do mundo” / “Yvy péa ha’e ore rete: tapekuéra ha ñe’enguéra Ava Guarani/Ñandéva amogotyove oparire ko ñapyrũha”, um livro de Yan Leite Chaparro Josemar de Campos Maciel.

Resumo

A tese intitulada “ Este é nosso corpo, a terra: caminhos e palavras Avá Guarani/Ñandeva de Porto Lindo (Jakarey) Yvy Katu para além do fim do mundo” já tem no seu título o sentido básico de todo trabalho: a perspectiva do conceito de envolvimento como produção de realidade Avá Guarani/Ñandeva, que revela caminhos e palavras para além do fim do mundo, ou melhor, para além da invenção branca de desenvolvimento. O trabalho entende os Avá Guarani/Ñandeva como uma sociedade com densidade própria, em relação de simetria com a sociedade que a circunda. Em simetria, pois ambas são sociedades que possuem suas cosmologias, organização social, modos de existir, de ser e de fazer a vida. Em simetria, mas não necessariamente em harmonia, pois tecem caminhos contrários para produzir a sua realidade. Para os Avá Guarani/Ñandeva, essa produção acontece mediante movimentos de envolvimento enquanto que, para a sociedade marcada pelo movimento de aceleração capitalista/moderno, acontece no chamado desenvolvimento. Daí o ponto central de toda a tese. Trata-se de visões de mundo simétricas e tensionadas. Essa centralidade nos conduz a ouvir e construir juntos um discurso com os Avá Guarani/Ñandeva, de Porto Lindo (Jakarey) Yvy Katu sobre a cosmologia capitalista e desenvolvimentista produzida pela sociedade moderna, a invenção branca de desenvolvimento. O texto provoca a reflexão sobre o envolvimento como proposto pelos Avá Guarani/Ñandeva como forma/conteúdo de radical sofisticação para além do fim do mundo de humanos e não-humanos, questionando a hegemonia da invenção branca como sendo mais um mito fundador, que pode ser visto com outros olhos, e redimensionado – aqui, na imagem do sempre visto e esperado fim do mundo.

Ñe’ẽ mbyky’i

Ko tembiapo mohu’ã héra “Yvy péa ha’e ore rete Tapekuéra ha ñe’ẽnguéra Ava Guarani/Ñandéva Jakareypegua (Porto Lindo) Yvy Katu amogotyove opa’ỹmboyve ko ñapyrũha” oguerekóma pe ñe’ẽakãme he’iséva ñepytykovõrã tembiapópe, mba’éichapa jahecha umi he’iséva tembiapo ramo umi Avá Guarani/Ñandéva hekoitépe ohechaukáva tapekuéra ha ñe’ẽnguéra amogotyove oparire ko ñapurũha, térã, amogotyove umi karaikuéra ojejapóva ñepytyvõrã. Ko tembiapo oĩva tenondeve ohechakuaa Ava Guarani/Ñandéva ha’eha peteĩ tekohaygua oguerekóva ijykére pe teko capitalista/moderna, mokõive oguereko pe hekópe arapygua, pe mba’éichapa omba’apo, mba’éicha oiko ha mba’éichapa oiko. Ojoehe katu tape iñambue ha’ére mba’apoharakuéra ombohekóva imba’ete. Ava Guarani/Ñandévape guarã pe omoañetéva oikóva oiko pe jeku’e ha’e oimeháme ha teko capitalista/modername oiko pe jeku’e mba’epotaguévi. Péa ha’e pe iporãvéva ko tembiapópe, oñondie ha nahániri. Pe mombyte ome’ẽ ojejapo haĝua críticas, inversões ha ñeporandu Ava Guarani/Ñandéva ndive Porto Lindo (Jakarey) Yvy Katu guándi pe jehechapy tuichakue capitalista ha mba’epota potavéva ombohekóva pe teko pyahu, pe mba’e pyahu karai mba’e mba’epota potavéva. Pe ojapóva ñeporandu mba’epota rehegua Ava Guarani/Ñandéva ndive mba’éicha forma/conteúdo omoañetetéva amogotyove pe pyrũha oparire tekovépe ha ndaha’éiva, ñeporandu pe mbarete karai mba’e pyahu ha’éva mba’epota potave mbyte ramo omoheñoiva pe ojehecháva ha oñeha’arõva pyrũha opataha.


Sobre os autores

Yan Leite Chaparro é filho de pai paraguaio e mãe sul-mato-grossense, neto de paraguaios e nordestinos, organização comum e representativa sobre o processo histórico do Mato Grosso do Sul onde, esse trabalho foi inscrito. O pesquisador é formado em Psicologia, com formação em Psicodrama Clínico. É também Mestre e Doutor em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco. Trabalha com os Avá Guarani/Ñandeva e os Kaiowá/Pai`Tavyterã desde 2010 a convite da Profa. Dra. Rosa Colman e do Prof. Dr. Antônio Brand (in memoriam) . Hoje junto com o trabalho com os Guarani que vivem no Mato Grosso do Sul, também trabalha no, campo clínico do Psicodrama em consultório e em comunidades urbanas. É integrante do Grupo de Pesquisa Estudos Críticos do Desenvolvimento/CNPq e do Laboratório de Humanidades/LabuH.

Josemar de Campos Maciel é professor de Filosofia (de 1994 até o presente) e pesquisa na área do Desenvolvimento, sendo líder do Grupo de Pesquisa “Estudos Críticos do Desenvolvimento” (CNPQ). É doutor em Psicologia (2004). Atualmente, é Docente Permanente dos Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu: Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Local da Universidade Católica Dom Bosco – MS, e presidente do Comitê Científico da mesma Universidade. Possui estágio pós-doutoral concluído em Estudos Culturais (2017) na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo.


Sobre o livro

“Este é nosso corpo, a terra: caminhos e palavras Avá Guarani/Ñandeva para além do fim do mundo”
Yan Leite Chaparro e Josemar de Campos Maciel

Editora Monstro dos Mares
230 páginas

Para apoiar a campanha de financiamento coletivo do livro acesse:
https://www.catarse.me/nossocorpoaterra

Participe do financiamento coletivo do livro “Zumbi dos Palmares: por uma educação antirracista”, de Walter Vadala

Em “Zumbi dos Palmares: por uma educação antirracista“, Walter Vadala articula as possibilidades de encontros e diálogos que emergem a partir da história de Zumbi para que educadoras e educadores possam compreender e combater o racismo utilizando-se da educação como mediadora e fazendo da escola mais que um ambiente de conhecimento teórico, mas um ambiente de transformação social.

A Monstro dos Mares tem entre seus princípios a tarefa de disponibilizar exemplares impressos a bibliotecas comunitárias, coletivos, movimentos e centros sociais que, entre suas práticas, promovem uma educação libertária, antirracista e que questionam o padrão eurocêntrico dentro e fora das salas de aula. A função de nosso bonde editorial é fazer do livro uma ferramenta de luta contra o capitalismo, a colonialidade e o patriarcado em todas as suas expressões. Para a publicação de “Zumbi dos Palmares: por uma educação antirracista“, vamos fortalecer as seguintes coletividades:

  • Biblioteca comunitária de Parelheiros (São Paulo – SP)
  • Biblioteca Comunitária Livro Livre Curió (Fortaleza – CE)
  • Biblioteca Libertária Maxwell Ferreira (Belém – PA)
  • CIEJA Campo Limpo (São Paulo – SP)
  • Quilombo das Artes (Porto Alegre – RS)
  • Frente Quilombola RS (Porto Alegre – RS)
  • Anarquistas contra o Racismo
  • Coletivo Cultura Viva (São Paulo – SP)
  • Rádio Comunitária A Voz do Morro (Porto Alegre – RS)
  • Rádio Comunitária Aconchego (Recife – PE)
  • CCS Vila Dalva (São Paulo – SP)

Para que muitos exemplares possam chegar nesses espaços precisamos da sua participação. Ao apoiar com valores a partir de 10 reais ou recomendar a campanha de financiamento coletivo do livro para suas amizades, você estará fortalecendo a distribuição de materiais que vão fortalecer efetivamente a luta cotidiana de quem faz educação.

“Zumbi dos Palmares: por uma educação antirracista” – para apoiar o projeto acesse: catarse.me/zumbidospalmares

O processo de publicação de um livro exige a participação de muitas pessoas. Para colocar as ideias para circular, Vadala contou com a colaboração de Monica Marques, que fez a diagramação e criou as belas e poderosas ilustrações que compõem o livro. Também estão neste projeto o carinho e atenção de Luciana Teixeira Morais, que fez a revisão, e os generosos conhecimentos do bibliotecário e ativista Paulo R. Freitas, que contribuiu com a ficha catalográfica e aspectos formais de registro do material. Aqui na Monstro, nosso compa Da Vinci ajuda nas rotinas de mídias sociais, Baderna James como assistente editorial (e impressão) e abobrinha como editora geral do projeto (e montagem). Com a sua participação, vamos debelar os limites físicos e sociais dos muros que cercam as universidades e formam verdadeiros abismos entre comunidade e conhecimento.

Agradecimentos: financiamento coletivo “O índio no cinema brasileiro e o espelho recente”

Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos

O apoio mútuo persiste e é o que nos permite continuar existindo de forma criativa. Essa reciprocidade possibilitou que a edição deste livro se concretizasse, mesmo em momento tão conturbado. Próximo ao centenário da morte de um dos grandes pensadores desse tema, trago à tona um trecho de sua obra intitulada “A Inevitável Anarquia”,

“A imprensa não tem outro tema: suas colunas estão repletas de relatórios sobre os debates parlamentares, contados em seus mais ínfimos detalhes, bem como os fatos e os gestos dos personagens políticos, de tal sorte que, lendo os jornais, nós também, esquecemos demasiado amiúde que há milhões de homens — toda a humanidade — que vivem e morrem na alegria ou no sofrimento, produzem e consomem, pensam e criam fora dessas poucas personalidades cuja importância foi exagerada a tal ponto que ela cobre o mundo com sua sombra.”

ANARQUIA (Piotr Kropotkin, Ed. Imaginário, no prelo)

Por tudo isso, agradeço profundamente aos que compreendem essas palavras: foi e sempre será nós por nós!

Fico muito agradecido a todos os apoios que tornaram a produção do livro possível! Acredito ser este um momento importante para compartilhar o contexto original deste projeto, que surgiu em meio a uma necessidade pessoal de questionar o imaginário ocidental, esse mundo tragado pelo abismo, a partir da leitura da maneira como os personagens indígenas vêm sendo retratados no cinema brasileiro. Devo dizer que a trajetória de realização desse escrito foi dura e cheia de derrotas, boicotada e ridicularizada por muitos que achavam que ela não teria espaço na academia e no mundo universitário. Essas pessoas tinham e continuam tendo a sua razão ocidentalizada, baseada em seus preconceitos humanistas. Mas continuamos caminhando.

Nessa caminhada, cada vez mais encontramos aliados e fazemos pontes, não sem rupturas e conflitos. Tais conflitos são inerentes ao tema, e se alinham às posições contrárias a sua existência, que julgam-no como algo atrasado, não-civilizado, pouco passível de análise. Insistente e radicalmente “selvagens” seguimos, antes de nos percebermos e nos tornarmos “civilizados”. Emanando energias axés, muitas se somaram e somarão nessa caminhada. Por elas e muitos outros que virão, agradeço!

Quero fazer uma homenagem especial ao amigo Sergio Luiz Mesquita, professor de História da rede estadual e morador de Duque de Caxias. Profundo conhecedor e praticante da máxima libertária do Apoio Mútuo, o amigo me apoiou e abrigou em sua casa no Rio. A partir dessa proximidade, cada vez mais se interessou pelo o tema da terrível e trágica história de contato e extermínio que os parentes sofreram aqui. Desenvolveu, então, seu estudo Doutoral sobre a imigração e as visões que se tinham do imigrante ideal para o país, relacionando-as ao suposto atraso que pensavam ser o índio para o Brasil. Juntou-se à batalha e realizou estudos inéditos e pertinentes sobre a temática, revendo a construção e política de embranquecimento da nação na construção da história a contrapelo, ainda que sua valiosa contribuição tenha sido tragicamente interrompida ao ter sua vida ceifada na semana passada pela Covid-19.

Reafirmando a Resistência, criando e indo adiante, como dizia o zapatista Subcomandante Marcos, a terceira guerra mundial será semiótica. Esta obra recoloca a imagem dos povos ameríndios no Bra$il na batalha das Barricadas do desejo! Por mais que os queiram enterrar, viraram sementes, assim sobrevivendo em um imaginário pós-pandêmico. Retomando um outro gigante, que deve ser sempre citado, o Txai Ailton Krenak em uma entrevista já clássica diz que “os povos indígenas já sobrevivem há mais de quinhentos anos, quero ver é como sobreviverão os brancos…”

Viva e deixe viver, vida longa aos povos da Floresta! Temos muito a aprender com o seu bem viver…

Juliano Gonçalves da Silva
Autor do livro O índio no cinema brasileiro e o espelho recente

Agradecimentos

Alai Garcia Diniz
Alessandra Schmitt
Almir José Pilon
Ariel Machado
Bernadete Scolaro
Caio Maximino
Cassius Marcelus Cruz
Celso Moreira Louzada Filho
Cláudia Mariza Mattos Brandão
Cristina Pacheco
Daniel Swoboda Murialdo
Danillo Bragança
Diego José Ribeiro
Doris Beatriz Neumann Wolff
Eduardo Sobral de Souza
Elizabeth de Siervi
Fernando Matos Rodrigues
Glaucos Luis Flores Monteiro
Guilherme Festinalli
Ian Fernandez
Iracema S de Souza
João Neto
Jorge Luiz Miguel
Jose Paulo da Rocha Brito
Juliano Gomes
Juliano José de Araújo
Karina Segantini
Kinoruss Edições e Cultura
Lisandra Barbosa Macedo Pinheiro
Lucas Alves
Luciana Siebert
Luciani Moreira Brignol
Luiz Alberto Barreto Leite Sanz
Maclau Gorges
Magaly Rosa Moreira
Marcelle de Saboya Ravanelli
Marcelo Castequini Martins Ferreira
Marcelo Ribeiro
Maria Betânia Silveira
Nando Korin
Nele Azevedo
Norberto de Jesus Prochnov
Nycolas dos Santos Albuquerque
Paulo Oliveira
Paulo Vitor Carrão
Ranulpho
Raphael Sanz
Rodrigo de Almeida Ferreira
Rodrigo Ribeiro Paziani
Rosy Dayane do Nascimento Costa
Sabrina Alvernaz Silva Cabral
Thaís Amorim Aragão
Vinicius Nepomuceno
Wilson Lira Cardoso

Apoios e contribuições anônimas
Agradecimentos para apoiadoras e apoiadores que tornaram possível a realização do livro “O índio no cinema brasileiro e o espelho recente” de Juliano Gonçalves da Silva, realizada no Catarse, durante os dias 02 de Março e 11 de Maio de 2020.

Nosso projeto prossegue: agradecimentos Rede de Apoio Abril de 2020

O Brasil se transformou. A emergência global da Covid-19 atingiu a saúde e a segurança de todas as pessoas. São tempos de cuidados e solidariedade com individualidades, comunidades e projetos próximos. Também é um tempo de dúvidas sobre a manutenção da vida e das atividades de nossa editora. Tivemos que tomar algumas medidas importantes, como abrir o chamado para um Fundo de Emergência, decidimos em reunião do conselho editorial suspender ações dos lançamentos programados para os próximos meses e economizar na reposição de insumos.

Uma editora existe para distribuir ideias significativas a seu tempo e entendemos que nossa atividade de fazer livros e zines não pode parar. Observamos uma compreensível e significativa queda nos pedidos em nossa loja virtual. Naturalmente, surgiram muitas dúvidas sobre como vamos atravessar esse período, questão comum entre a maioria das pessoas que conhecemos. Mesmo com tudo isso, percebemos que nossas amizades da Rede de Apoio no Catarse Assinaturas e no Picpay Assinaturas seguem confiando e acreditando no que fazemos pela diversidade de ideias e epistemologias.

Agradecemos aos apoios do mês de Abril de 2020:

  • Lucas Piteco;
  • Leonardo Feltrin Foletto;
  • Camila Silva;
  • Fyb C;
  • R.;
  • Viviane Kelly Silva;
  • Fernando Silva e Silva;
  • Caio;
  • Mauricio Marin Eidelman;
  • Willian Aust;
  • Geanny Paula Thiesen;
  • Guapo;
  • Jadson Stevan Souza da Silva;
  • Anna Karina;
  • Andrei Cerentini;
  • Vinícius;
  • Rodolfo Maia;
  • Eduardo Salazar Miranda da Conceição Mattos;
  • Lorenzo Basso Benevenutti;
  • Mayumi Horibe;
  • Daniela de Souza Pritsch;
  • Contribuições anônimas.

Ei pirata! 🏴‍☠️
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Catarse assinaturas ou no PicPay assinaturas

Rede de Apoio mais linda em Março

No mês de Março de 2020, nossa Rede de Apoio ficou diferente. É impossível deixar de notar que fazemos parte de um grande rizoma de ações de solidariedade. No momento em que o Brasil e o mundo são afetados pela pandemia do Novo Corona Vírus (Covid-19), cada pessoa tem a responsabilidade de cuidar de si, daquilo que chamamos de família, das amizades e das pessoas próximas. Todo dia vemos demonstrações de solidariedade com as pessoas que mais precisam de apoio, em gestos de diversos tamanhos. É hora de cada singularidade fazer um pouquinho mais por alguém: cada uma com suas necessidades, cada uma dentro de suas possibilidades.

Aqui na Monstro dos Mares temos muitas preocupações sobre a manutenção da vida e a continuidade de nossas atividades. Pensando nisso, abrimos um chamado para a constituição de um “Fundo de Emergência: Corona Vírus (Covid-19)“. Através dele estamos recebendo a generosidade de nossas amizades. Agradecemos imensamente, tanto pelo apoio financeiro, quanto pelas palavras de incentivo que recebemos.

Nas palavras de nossa editora geral:

Estamos muito emocionadas com o suporte que estamos recebendo de amigas e amigos. Quero lhes dizer muitas coisas, agradecer bastante, reforçar a solidariedade e o carinho que está chegando até nós.
Mas ainda não há palavras; por sorte temos essa canção, que não sai da minha cabeça nos últimos dias.
“Resistindo na boca da noite um gosto de sol”

Claudia Mayer

Esse sentimento de ajuda mútua e cooperação também é visível na Rede de Apoio da editora no Catarse em no recém-lançado sistema de assinaturas no PicPay. A todos os apoios, nosso muito obrigado! Sigamos.

Rede de Apoio de Março de 2020:

  • Guapo Magon
  • Leonardo Feltrin Foletto
  • Camila Silva
  • Viviane Kelly Silva
  • Marcio Gomes Paes Costa
  • Fernando Silva e Silva
  • Mauricio Marin Eidelman
  • Willian Aust
  • José Vandério Cirqueira
  • Lupi
  • Fyb C
  • Anna Karina
  • Caio
  • Andrei Cerentini
  • Jadson Stevan Souza da Silva
  • Lorenzo Basso Benevenutti
  • Geanny Paula Thiesen
  • Mayumi Horibe
  • Rodolfo Maia
  • Daniela de Souza Pritsch
  • Contribuições anônimas

A Editora Monstro dos Mares precisa da sua ajuda para continuar, contribua com
a Rede de Apoio no Catarse ou PicPay e receba materiais impressos em sua casa. 🖨️

Agradecimentos às contribuições na Rede de Apoio em Fevereiro de 2020.

Em Fevereiro nossos agradecimentos vão para as pessoas que entendem que um coletivo editorial de inspiração anárquica e anarquista só é capaz de existir quando há pessoas que entendem a necessidade e a urgência de uma ampla diversidade de temas, fontes de pesquisa e ferramentas de autoinstrução. Assim, pessoas interessadas em descobrir novos mares de práticas sociais e aquelas que já estão navegando nessas águas podem ter acesso de baixo e baixíssimo custo a textos que fazem emergir das profundezas referências e fundamentos para articular respostas, ou partes de respostas, às perguntas de quem mergulha na pesquisa, na dúvida e na ampliação de suas ações.

Só é possível fazer e distribuir livros e zines porque algumas pessoas compreendem essa função das editoras anárquicas e anarquistas, e fortalecem na divulgação dos materiais, escolhendo alguns itens em nossa lojinha, chegando junto na banquinha ou entrando com recursos financeiros na Rede de Apoio quando viável. Ao contribuir com a Editora Monstro dos Mares, você participa de uma iniciativa contra toda e qualquer forma de opressão. Seu apoio contribui para a disseminação de conhecimentos dissidentes e não-normativos, fazendo-os chegar a coletivos e singularidades que atuam em nome da liberdade e da autonomia.

Nossos agradecimentos especiais vão para quem fortalece parte do aluguel do espaço físico, da energia elétrica e internet, papel de impressão, papel de capa, colas, grampos, equipamentos de impressão, equipamentos de corte, afiação, manutenção de impressoras, manutenção da caixa postal, viagens para eventos e, principalmente, da cobertura de custos de Correios para envio de materiais gratuitos.

Se você conhece algum coletivo ou biblioteca comunitária que já recebeu um de nossos pacotes gratuitos, mande um alô! Adoramos saber como os materiais estão circulando. Caso queira indicar algum, por favor entre em contato através de um de nossos canais:

E-mail: [email protected]
Instagram: @monstrodosmares
Facebook: facebook.com/monstrodosmares
Telegram: Grupo – @editoramonstrodosmares / Canal – @monstrodosmares


Agradecimentos aos apoios do mês de Fevereiro de 2020:

  • Anna Karina
  • Andrei Cerentini
  • Jadson Stevan Souza da Silva
  • Caio Maximino
  • Lorenzo Basso Benevenutti
  • Mayumi Horibe
  • Daniela de Souza Pritsch
  • Camila Silva
  • Lucas Soares
  • Geanny Paula Thiesen
  • Viviane Kelly Silva
  • José Vandério Cirqueira
  • Willian Aust
  • Guapo
  • Contribuições anônimas

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Minidocumentário + agradecimentos Rede de Apoio Janeiro de 2020

Olá Compas!

Os meses de Janeiro e Fevereiro costumam ser bem malucos pra gente. Nos últimos quatro anos, passamos o início do ano mudando de casa, de cidade e de estado. Este é o primeiro ano em que seguimos com as atividades da editora sem interrupções e estamos utilizando esse período para pensar sobre nossas atividades de editores, refletindo sobre as perspectivas e objetivos de nosso projeto editorial. Mas será que realmente queremos ter rugas de mar calmo? Sabemos que uma vida sem tempestades não faz bons marinheiros. Por isso, nosso olhar para a própria realização nos trouxe um pouco de perplexidade, pois descobrimos que precisamos de mais vento soprando nas velas para seguirmos desbravando os sete mares.

Ao perceber que nem todas as pessoas conhecem o percurso que nossos livros e zines percorrem até chegar nas mãos leitoras, resolvemos criar uma série de vídeos apresentando parte de nosso dia a dia fazendo e distribuindo nossos materiais. Nossa editora geral e empacotadora abobrinha aproveitou o dia de fazer os envios da Rede de Apoio para gravar parte do trajeto de como os materiais são escolhidos e embalados para os correios. Dessa forma, queremos tornar mais evidentes as decisões, os desafios e as dificuldades que enfrentamos para realizar essa atividade de jogar tinta no papel e fazê-la chegar a vários recantos do país.

O minidoc tem uma hora de duração e fizemos todo o possível para que seja uma experiência que aproxime quem não está aqui conosco de nossa atividade diária. Se possível, deixe nos comentários sua opinião sobre vídeo. Valeu!

Agradecimentos Rede de Apoio – Janeiro de 2020

Uma saudação especial às novas apoiadoras do projeto:

  • Camila Silva
  • Lucas Soares
  • Jadson Stevan Souza da Silva
  • Mayumi Horibe

Nosso carinho aos apoios de:

  • Viviane Kelly Silva
  • Enguia
  • Guapo
  • Willian Aust
  • Anna Karina 
  • Andrei Cerentini
  • Daniela de Souza Pritsch
  • Contribuições anônimas

Nossa capacidade de seguir navegando depende diretamente do apoio dessas pessoas. É através dessas contribuições que conseguimos enviar materiais para bibliotecas comunitárias, coletivos, movimentos sociais, pesquisadoras e singularidades em todo o território deste imenso país. Os recursos arrecadados também são utilizados para cobrir despesas de correios (aproximadamente 800 reais por mês), colaboração nas taxas de aluguel / energia elétrica / internet (em torno de 800 reais por mês) e também para a manutenção dos equipamentos de impressão, afiação e lubrificação dos equipamentos de corte (duas guilhotinas e três tesouras), manutenção e hospedagem do site, contratação de serviços de rastreamento / acompanhamento por e-mail de encomendas, serviço de caixa postal, aquisição de papel de impressão / papel de capas / tintas / cabeçotes de impressão / caixas de manutenção e outras tantas despesas e investimentos mensais.

Ainda estamos distantes do horizonte de uma independência financeira que nos possibilite parar de vender os livros na loja e poder simplesmente fazer somente os livros e zines que são enviados gratuitamente. Por isso, a sua participação com qualquer valor a partir de cinco reais nos ajuda muito. Indicar nossa editora para outras pessoas também é uma forma de ajudar nosso projeto: mesmo que suas amizades não assinem nossa rede de apoio ou façam compras pontuais em nossa lojinha, ampliar as pontas de contato já ajuda bastante.

Mais do que um pedido, este também é um desabafo, pois nesses dias pudemos perceber que para seguir adiante também teremos que compartilhar um pouquinho de nossos problemas, frustrações e preocupações com o futuro.

Forte abraço,
Editores

Editora Subta entrevista Editora Monstro dos Mares

Em Fevereiro de 2019 as amizades da Editora Subta estiveram em Ponta Grossa para uma conversa sobre os processos da editora, financiamento coletivo, produção artesanal, ecofascismo, colapso e necessidade de espaço físico para fazer livros. A conversa foi gravada em áudio para manter um registro e poder compartilhar com mais pessoas e fica aqui nosso convite para você ouvir e compartilhar com as amizades.

Você pode fazer o download do arquivo para ouvir offline. Via Archive.org


Sumário

Nosso amigo Anders criou um sumário do áudio, obrigado.

  • [05:31 – 08:44] Apresentação dos benefícios concretos para a Editora nos 6 meses de Rede de Apoio (financiamento coletivo);
  • [08:45 – 15:50] A-Fund (Fundo Anarquista), gratuidade das corporações, dinheiro no anarquismo, Biblioteca Anarquista Lusófona
  • [15:51 – 17:45] Livro “Deserto”, o caminho para o qual as editoras caminham
  • [17:46 – 28:04] Parte III: o que é Ecofascismo? Ecofascismo versus AnarcoPrimitivismo. Livro “colapso”. Alimentos orgânicos.
  • [28:05 – 35:55] “Quando o Deserto Chegar”, ruína do sistema atual, população rural versus urbana.
  • [35:56 – 37:30] O Deserto, duto de gasolina no México.
  • [37:31 – 40:50] Livro “Colapso” e a palestra. Colapso climático, ecológico, social…
  • [40:51 – 47:20] Parte V: o que é materialmente a Editora? Gourmetização de livros independentes.

Links da entrevista

A Editora Monstro dos Mares precisa da sua ajuda para continuar, contribua com a Rede de Apoio no Catarse ou PicPay e receba materiais impressos em sua casa. 🖨️

[livro] O mal-estar do dominante: agradecimento aos apoios

Pessoas da Terra, amizades e compas.

Entre os meses de Abril e Julho de 2019 nos movimentamos para buscar recursos capazes de construir boa distribuição gratuita do exemplar impresso do livro “O mal-estar do dominante”. Um título que consideramos de muita relevância ao catálogo da Monstro dos Mares por abarcar em sua proposta aspectos que fazemos questão de elencar ainda que brevemente.

Método: a autora busca em sua metodologia ouvir (e estudar) a voz de personagens que por muitas vezes nos escapam aos sentidos, ficando sua interpretação restrita à generalização apressada e ao senso comum. O homem branco, cis, hétero é o objeto desse estudo que busca compreender as origens de sua falta de empatia.

Forma: É raro, não, raríssimo entrarmos em contato com um “ensaio enquanto tese”. Não é comum, nem sempre é aceito, muitas vezes se perdem na origem. A universidade tem seus ritos e nem sempre é possível romper com as formas do estabelecido. A autora nos apresenta o ensaio em primeira pessoa que deu origem à sua tese, que mesmo não sendo aceito entre os muros do conhecimento dominante, foi recebido nesta editora de braços abertos e fazemos muito gosto de sua ampla divulgação.

Em momentos tão difíceis de nossa sociedade, onde o preconceito, o patriarcado, a falta de amor e empatia causam estragos praticamente irreversíveis nas relações entre as pessoas, esse livro traz unidade, senso de cooperação e amor por tudo que acreditamos e por tudo que fazemos para combater as pequenas e as grandes opressões cotidianas.

Esse livro só foi possível graças à colaboração e solidariedade de pessoas que voluntariamente contribuíram no Catarse com recursos financeiros, transformando o projeto em realidade. Agradecemos imensamente as colaborações de:

  • Adail Sobral
  • Barbara Iansa de Lima Barroso
  • Bêh Arsênio
  • Camilo Skrok
  • Carolina Fernandes
  • Clara Silveira
  • Claudia Mayer
  • Cristina Zanella
  • Emily Vasconcellos
  • Fabiane Lettnin
  • Janaina WH
  • Leonardo Morales Ferreira
  • Lucas Alves
  • Luci Mari Leite Jorge
  • Patrícia dos Santos Quintana
  • Rafael Kimura
  • Régis Garcia
  • Rochele Souza Barbosa
  • Tiago Jaime Machado
  • Trober
  • Apoiadores e apoiadoras que optaram pelo anonimato
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