No dia 18 de junho, completam-se dez anos desde a partida de nosso querido amigo Kynhu Prestes, um dos fundadores da Editora Monstro dos Mares. Sua ausência ainda ecoa fortemente entre nós, deixando uma saudade que não se apaga com o tempo. A memória de Kynhu permanece viva em cada gesto coletivo, em cada palavra impressa, em cada ato de solidariedade que construímos juntos e juntas.
Seu falecimento foi um duro golpe para todas as amizades, e também um chamado à reflexão sobre o quanto precisamos cuidar mais uns dos outros, estar atentos aos sinais de sofrimento e valorizar nossa saúde mental, muitas vezes negligenciada em meio às lutas e urgências do cotidiano.
Kynhu foi muito mais do que um companheiro de militância. Ele foi presença constante e vibrante nas ruas, nas reuniões, nas ocupações, nas feiras e nos encontros culturais. Seu compromisso com a transformação social era inabalável. Sempre disposto a ouvir, a somar, a construir coletivamente — ele fazia da luta um gesto de afeto e resistência. Participava ativamente das ações no bairro, na vila, no centro, e em tantos outros espaços onde se fazia necessário levantar a voz contra as injustiças.
A Editora Monstro dos Mares carrega em sua essência muito do que Kynhu acreditava: o poder das ideias, o acesso ao conhecimento, a construção de redes de apoio e a valorização das vozes invisibilizadas. Sua contribuição permanece viva em cada projeto que levamos adiante, em cada livro que publicamos, em cada debate que fomentamos.
Também tuas amizades do Levante Popular da Juventude guardam com carinho e respeito a memória de Kynhu como um de seus companheiros mais generosos e engajados. Seu legado nos inspira a continuar lutando por um mundo mais justo, mais humano e mais solidário.
Dez anos depois, seguimos sentindo sua falta. Mas também seguimos cultivando sua memória como semente de esperança, coragem e transformação. Com amor e saudade, lembramos sempre de ti, Kynhu. Obrigado por tudo.