É fácil relacionar um monte de banalidades e chamá-las de “missão”. Mas o que acontece se você realmente tem uma missão específica, uma cultura em mente, um manifesto por suas ações?
A escolha essencial é esta: você tem que descrever (e viver) as escolhas difíceis. Você tem que descobrir o que você vai enfrentar. Acima de tudo, você tem que deixar claro o que é importante e o que você não vai ou não pode fazer.
Aqui está algo que foi publicado esta semana por alguns amigos:
Começa por estar com os pobres, ouvir vozes não ouvidas, e reconhecer o potencial onde outros só veem desespero.
Exige investimento como um meio, não um fim, ousadia para ir onde os mercados falharam e a ajuda ficou aquém. O investimento serve como capital, não como controle.
A perspicácia vive na imaginação moral: a humildade de ver o mundo como ele é e a audácia de imaginar o mundo como ele poderia ser. É ambição de aprender, sabedoria para admitir o fracasso e coragem para recomeçar. Ela exige paciência, bondade e superação: a esperança é um jogo duro. É uma liderança que rejeita complacência, rompe a burocracia e a tentação da corrupção. FAZER O QUE É CERTO, NÃO O QUE É FÁCIL.
Perspicácia é a ideia radical de criar esperança em um mundo cínico, mudando a maneira como o mundo aborda a pobreza e construindo um mundo baseado na dignidade.
Começar, demandar, prosperar e exigir. Quatro palavras (verbos) que não estão no vocabulário da maioria das organizações.
Começar, como em “aqui onde nós estamos, poucos outros estão.” A maioria dos políticos e entidades empresariais não pode imaginar estar em pé de igualdade com os pobres. Além deles, é óbvio. Mas com eles?
Demandar? Demandar significa fazer escolhas difíceis sobre o que a concorrência vai ser e que paradigmas você está disposto a definir e a realizar.
Prosperar, porque a sua organização é única e vale a pena se fazer chegar ao ponto em que ela vai prosperar, onde você fará a diferença, não apenas lutar.
E exigir, porque nada disso é fácil.
É fácil escrever isto, mas é incrivelmente difícil de viver, porque exige escolhas difíceis e a vontade de gozar do resultado de suas ações. Se você estiver indo para permitir brechas, espaço de manobra e negação, nem se incomode mesmo.
Tradução livre de: Your manifesto, your culture
The Acumen Manifesto: http://acumen.org/manifesto/
Enviado por @ascatia