Mudamos ou Fronteiras, territórios e espaços de práticas para liberdade

Depois de algum tempo se faz necessário aceitar que algumas mudanças são permanentes. Escrevemos nossa história tendo como ponto de partida as próprias trajetórias e não de pontos no mapa, nossas práticas não reconhecem fronteiras, estamos em todas as partes. Mas com muito carinho que reconhecemos nossos territórios, espaços de práticas e as marcas no acento sempre estável em cada pedaço de terra que compartilhamos com as pessoas que são próximas.

Hoje é dia de mudar nossos mapas, atualizar endereços e permanecer um pouco Desterro, um muito Cachoeira, um tanto Porto Alegre… É dar início em nossa temporada nesta cidade sem previsões para partidas, comemorar chegadas e buscar novas práticas.

Saudações União da Vitória, saudações Paraná.
Livros e Anarquia!
[[A]]

Ciberfeminismo: agora Vai!

Salve compas! Aqui quem tecla é Vertov Rox., sou umas das pessoas que ajuda a puxar a Editora Monstro dos Mares e estamos todos super-felizes em conseguirmos concluir a campanha com 60% do valor necessário inicialmente. 

Sim, tivemos muitos problemas durante toda a caminhada deste título, perdemos nosso compa Kinhuh, tivemos algumas prorrogações na chamada pública dos artigos, a campanha de financiamento coletivo demorou quase um ano para acontecer. Esperávamos muito que ela tivesse acontecido entre os meses de Setembro de 2016 para entregarmos o livro em Janeiro de 2017, mas parece que a turbulência atingiu o ano passado em cheio.

“Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro…” (Cantor que morreu)

Belchior, Sujeito de sorte, 1976.

Conseguimos atingir orçamento suficiente para realizar impressões de exemplares para todas as pessoas que apoiaram, para todas as autoras dos artigos, para a organizadora, bibliotecas libertárias e quem mais enfia a mão na massa neste rolê. Estamos aguardando o repasse do recurso por parte do Catarse para darmos início à impressão do livro. 

Já recebemos os Pendrives que vão acompanhar os livros de quem selecionou essa recompensa e no final de semana vamos gravá-los e aplicar a personalização. Quem quiser baixar o TAILS OS, um sistema operativo que promove e intensifica as proteções com a privacidade de dados, nós recomendamos fortemente.

Nós próximos dias você receberá novidades sobre o progresso do livro, informações sobre as recompensas e o cronograma dessa fase final do projeto.

Punk Rock não é só pro seu namorado!” Bulimia

Vertov Rox.
Editora Monstro dos Mares

Nota de Falecimento: Khynhu Prestes

19-06-2015

Nosso amigo de diversos rolês, um dos fundadores da Editora Monstro dos Mares, membro da casa pirata, do coletivo autônomo de bicicletas de cachoeira do sul, fundador da Rádio Caruncho FM Livre, do Levante Popular da Juventude (Célula Cachoeira do Sul), companheiro de lutas, irmão de sonhos, desejos e utopias resolveu antecipar o destino que nos é comum.

Nesse momento, rejeitamos qualquer julgamento da sociedade sobre o seu ato, até mesmo nós que compartilhamos anseios e frustrações semelhantes não somos ou não fomos, tampouco seremos igualmente capazes de compreender as motivações humanas que possam justificar essa atitude.

Todos nós que compartilhamos bons momentos com este companheiro sabemos da sua alegria, seu desejo de transformação social e também das frustrações ou dificuldades que ele enfrentou nesses últimos tempos.

Sem justicar e sem julgamentos, hasteamos nossa bandeira negra em saudação e saudade de nosso eterno companheiro KHYNHU PRESTES.

Nossos sonhos permanecerão no tempo.
((A))

Coloque seu zine para navegar

Alerta de atualização

Esse artigo foi atualizado dia 29 de Dezembro de 2023, às 09h 59min.

Atenção artilheiro
Três salvas de tiros de canhão
Em honra aos mortos da Ilha da Ilusão
Durante a última revolução do coração e da paixão
Apontar a estibordo… Fogo!

Orquídea Negra – Zé Ramalho

O coletivo de publicações artesanais Editora Monstro dos Mares convoca fanzineirxs para embarcarem em nossa próxima aventura pelos 7 mares da palavra. Desenvolvemos um serviço de distribuição de zines através dos correios e coletivos participantes.

Mensalmente são enviados pacotes com cerca de sete zines e um livro, dependendo da quantidade de páginas de cada zine selecionado. Os valores das assinaturas começam em 1 Real e nosso objetivo é colocar mais e mais zines para rolar, chegar nas mãos de pessoas, coletivos, banquinhas, distros e pesquisadoras. Todos os recursos arrecadados são utilizados na manutenção do espaço da editora, equipamentos, impressão de materiais e claro, muitas despesas de correios.

Por isso convidamos pessoas, grupos, coletivos, federações, redes, turmas, bandos e bandas que tenham zines, mesmo aqueles engavetados, para enviarem ao nosso coletivo e serem distribuídos.

Para distribuir seu zine, você pode enviar exemplares impressos para nosso endereço ou o arquivo PDF para nosso e-mail:

Monstro dos Mares
Rua Balduíno Taques, 1556
Órfãs
Ponta Grossa – PR
84015-255

[email protected]

Caso você tenha interesse em receber os zines na sua casa, basta espiar à bombordo e fazer a sua assinatura nos meios disponíveis:

Ahoy!

Ei pirata! 🏴‍☠️
Faça parte da Rede de Apoio da editora fazendo uma contribuição mensal:
Catarse assinaturas ou no PicPay assinaturas

[informe] Você pode doar Bitcoins para fazer mais livros

A Editora Artesanal Monstro dos Mares está aceitando Bitcoins para poder agilizar o processo de botar mais e mais livrinhos na rua. Essa moeda alternativa é utilizada em diversas transações na internet e utiliza-la é bastante simples, basta você instalar uma ferramenta de mineração e quanto mais tempo você deixar o aplicativo aberto, sincronizando com a internet, mais moedinhas você vai acumulando.

O minerador é um pequeno software que utiliza uma parcela do seu processador, conexão com a internet e um pedacinho da sua memória para contribuir com a rede e sincronizar pacotes criptografados de dados.

No momento estamos aceitando doações para nossa editora dessa forma, assim que descobrirmos os paranauês das formas de integração, vamos realizar a comercialização de livros físicos através desse tecnologia pois acreditamos que quanto mais formas de escaparmos do grande capital, melhor.

Se você, sua cooperativa ou grupo de afinidade possui uma moeda alternativa, temos o máximo interesse em divulgar sua iniciativa e colocar nosso rolê na comunidade, seja através de nossos livrinhos, como em serviços de diagramação de livros não-sexistas, não-racistas, não autoritários, etc…

Para doar Bitcoins:
bc1qyhlk47vdhgdf5w09t3eftldg2vk6v2c7snfn8g

QRcode

[bate-papo] Como foi o lançamento do livro “Violência, Democracia e Black Blocs” em Cachoeira do Sul

Na noite deste sábado, 08 de Fevereiro de 2014, a Editora Artesanal Monstro dos Mares serviu um chá gelado e colocou a banquinha na garagem para receber as pessoas de Cachoeira do Sul para o lançamento do livro “Violência, Democracia e Black Blocs“, do Sociólogo Nildo Avelino.

Durante o evento, a Rádio Caruncho FM Livre tocou vários sons que foram do samba ao black metal, passando por marchinhas de carnaval e o anarcofunk. Como as conversas estavam animadas decidiu-se ligar os microfones para fazer as ideias ganharem novos espectros, inclusive o sonoro.

Confira as imagens e áudio com o bate-papo. Existem alguns chiados, plics e placs no som, mas acredite que foram tratados na medida do possível.

Faça o download do áudio para ouvir onde quiser.

Monstro dos Mares no 2º Faça Você Mesmx – Zine Festival

A Monstro dos Mares participou do 2º Faça você mesmx – Zine Festival e voltamos cheios da energia libertária que rolou por lá!! Levamos o “Cultura de Segurança” e uma reimpressão do #00 do Leviatã de Papel. As trocas foram muito generosas!! O espaço de dádiva estava repleto de zines excelentes, sempre repostos conforme o pessoal ia pegando, a programação estava muito boa, com zineiros tarimbados dividindo suas experiências!

Zines são a literatura cinzenta do underground. Nesse caso o adjetivo “cinzenta” define bem a forma como são produzidos e circulam os zines, do lado de fora dos mercados editoriais, da publicidade e da imprensa, de forma subterrânea, público geralmente pouco amplo e local. Mas, se a caminhada dos zines tem esse aspecto “cinzento”, também tem outro, cheio de cores: o dos laços de comunidade que unem os zineiros.

Participar de eventos de zine é sempre compartilhar ideias, caminhos, lutas, erros e acertos, posicionamentos e esperanças. Seja nos zines políticos radicais, seja nos mais introspectivos e pessoais, essa troca é sempre rica e generosa.

Quadrinhos, poesia, arte, denúncia, utilidade comunitária, mitologias pessoais… Nesse canal alternativo, transita um tipo de informação que não se acha por aí. Nas páginas xerocadas com gravuras, desenhos colagens e textos reside um universo não mencionado em outros lugares, uma vasta paisagem, habitada pelas vontades, medos, crenças, estéticas e poéticas mais viscerais e legítimas da humanidade.

Um festival de zines é uma zona autônoma. É um veículo de uma ética, a ética da destruição do mundo e da reconstrução de outro, onde a liberdade e a criatividade sejam a única lei!

Veja como foi: Oficina de zines em Cachoeira do Sul

No dia 18 de Janeiro, atendendo ao convite do Movimento Feminista de Cachoeira do Sul, a Editora Artesanal Monstro dos Mares, com o apoio da Rádio Caruncho FM Livre, realizou uma oficina de zines. Na ocasião foram apresentados os conceitos básicos do que é fanzine, um pouco de sua história, exibição do documentário “Fanzineiros do Século Passado“, roda de bate-papo, oficina, exposição, vendas e logicamente a oficina de como fazer zines.

I used to say that I was dumb I couldn’t do the things he could
But listen here you boy I don’t need nothing from you
Don’t buy a zine that says to you that you have to wear make up
Don’t buy a zine that says to you that you have to lose some weight
They think that life’s a surrender and so am I.
And I think it’s time to make a choice do something good in your life.
I need no boys I can use my own mind. D need nothing from you. didn’t learn anything today don’t wanna go to school. I can learn with the news I can learn reading a book. don’t buy a zine that says to you
“What’s wrong about playing with boys”.
Don’t buy a zine that says to you “the world is made of love and joy”
♬ Dominatrix – No Make Up Tips

O evento que iniciou as 17h, se foi até próximo das 22h, quando vencidos pelo cansaço, foram recolhidos os equipamentos. A exibição do documentário e a roda de conversas foram bastante significativas para as pessoas compreenderem os processos da fanzinagem com instrumento de publicação alternativa, marginal e pedagógica de baixíssimo custo. A autonomia proporcionada pelos zines também ficou bastante evidente com a exibição do documentário, mas ficou ainda mais evidente ao apresentar a sua utilização em sala de aula.

A Feira Livre Municipal de Cachoeira do Sul mostrou-se mais uma vez ser um equipamento cultural amplo e diversificado, que merece maior atenção e utilização por parte de grupos, coletivos e movimentos. Uma vez que o espaço fornece em suas instalações a luz, água, energia elétrica e amplo espaço de convivência.

Estamos sempre dispostos em partilhar conhecimentos e contribuir no empoderamento de mulheres em qualquer atividade social e humana.

Racha Macho!

Fanzineiros do Século Passado – Capítulo 3 (full) from Márcio Sno on Vimeo.

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