Último dia para fortalecer a campanha “Manifestos Cypherpunks” no Catarse

Publicar um livro envolve decisões difíceis para todas as pessoas que fazem parte do processo, seja autoras e autores, organizadores, editores, diagramação, capa, papel, fonte. São tantas dúvidas que pedimos ajuda para não ter de fazer as escolhas difíceis isolades numa ilha. Depois de muita conversa sobre como colocar o material na rua, optamos pelo financiamento coletivo, tal como a Monstro dos Mares fez nos lançamentos de 2021. O objetivo principal da campanha é cobrir os custos de registro/formalização do livro, como ISBN e Ficha Catalográfica, e também os custos de impressão de uma tiragem inicial com cerca de 100~150 exemplares. Papel, tinta, folhas de capa, manutenção/depreciação de impressoras e equipamentos de finalização compõem esses custos.

Diante da dificuldade de conquistar os recursos necessários para rodar a primeira tiragem do livro, lançamos mão de utilizar o Catarse como ferramenta para chegar em mais pessoas e fortalecer o livro. Apesar das altas taxas (13%) e da demora de 10 dias úteis para a transferência dos recursos, concordamos que apoiar o lançamento de um livro é diferente de uma pré-venda, que poderia ser facilmente operacionalizada em nossa loja virtual. O financiamento coletivo aproxima pessoas que podem apoiar das pessoas que querem fazer algo. Por isso acreditamos que essa modalidade é importante, pois ela torna cada mona, mina ou mano que apoiou o lançamento do livro em participante do livro. Essa é uma relação duradoura, um vínculo que motiva e torna o ato de publicar ainda mais especial.

Hoje estamos no último dia da campanha de financiamento coletivo que, juntamente às amizades do BaixaCultura, nos surpreendeu pela adesão e participação de diversos coletivos que mobilizaram suas redes para divulgar o livro e tornar essa publicação possível. Queremos agradecer a cada pessoa que compartilha ideias ou links e convidar aquelas que puderem a fazer parte dessa publicação e colocar seu nome na lista de pessoas que transformaram o lançamento deste livro na maior campanha de financiamento coletivo que já fizemos, que será nossa maior tiragem inicial de livros — cerca de 400 exemplares.

Ainda dá tempo. =)

Conheça o livro

“Manifestos Cypherpunks” é a segunda publicação da coleção “Tecnopolítica”, coordenada pelo BaixaCultura (laboratório online de cultura livre & contracultura digital) e a Editora Monstro dos Mares (divulgação acadêmica anárquica). Depois do lançamento de “A ideologia Californiana”, texto seminal da crítica ao neoliberalismo tecnocrático do Vale do Silício feito em 1995 por Richard Barbrook e Andy Cameron, o segundo volume da coleção reúne alguns dos primeiros alertas contra a vigilância massiva na era da internet. São textos escritos na época que a rede mundial dos computadores ainda engatinhava, entre o final dos anos 1980 até meados dos 1990, por pessoas que conheciam a fundo alguns aspectos dos aparatos técnicos que faziam funcionar a rede e queriam nos fazer ficar atentos a eles.

Para apoiar o lançamento do livro acesse: https://www.catarse.me/manifestoscypherpunks

Manifestos Cypherpunks: financiamento coletivo

Precisamos do seu apoio para viabilizar o lançamento e distribuição do livro “Manifestos Cypherpunks”, que é a segunda publicação da coleção “Tecnopolítica”, coordenada pelo BaixaCultura (laboratório online de cultura livre & contracultura digital) e a Editora Monstro dos Mares (divulgação acadêmica anárquica). Depois do lançamento de “A ideologia Californiana”, texto seminal da crítica ao neoliberalismo tecnocrático do Vale do Silício feito em 1995 por Richard Barbrook e Andy Cameron, o segundo volume da coleção reúne alguns dos primeiros alertas contra a vigilância massiva na era da internet. São textos escritos na época que a rede mundial dos computadores ainda engatinhava, entre o final dos anos 1980 até meados dos 1990, por pessoas que conheciam a fundo alguns aspectos dos aparatos técnicos que faziam funcionar a rede e queriam nos fazer ficar atentos a eles.

A publicação reúne:

  • Introdução “Criptografia em Defesa da privacidade”, que contextualiza a produção dos textos, escrito por Leonardo Foletto, organizador da publicação, editor do BaixaCultura, jornalista e pesquisador ;
  • “Por que eu escrevi o PGP”, de Philip R. Zimmermann (1991);
  • “Manifesto Criptoanarquista”, de Timothy C. May (1993);
  • “Manifesto Cypherpunk”, de Erick Hughes (1993), todos traduzidos do inglês pelo coletivo Cypherpunks e revisado por Victor Wolfenbüttel;
  • Posfácio “Retrospectiva e expectativa Cypherpunk”, escrito pelo pesquisador em criptografia e diretor do IP.Rec, André Ramiro, que recupera o histórico e a importância da discussão da criptografia para 2021;
  • Anexo, chamado “Cripto-Glossário”, escrito por Timothy C. May e Eric Hughes em 1992, documento histórico sobre os termos utilizados nos estudos e na prática da criptografia.

Originários de uma vertente da cultura hacker mais afeita a ação política, em contraponto a outra mais ligada ao liberalismo empreendedor das startups do Vale do Silício, os cypherpunks surgem nos anos 1990 dizendo que a única maneira de manter a privacidade na era da informação é com uma criptografia forte. Mais de trinta anos depois de sua gênese, o ideal dos cypherpunks ainda é presente sobre gerações de criptógrafos, programadores e ativistas, entre eles os reunidos em tornos das criptofestas em diversos lugares do mundo, entre elas a CryptoRave, principal evento da área no Brasil.

Esta publicação, realizada de maneira artesanal e independente, busca fomentar a discussão e o conhecimento crítico histórico sobre o legado dos cypherpunks num mundo onde a internet se tornou a principal ferramenta de vigilância do planeta.

Apoiar a campanha de financiamento coletivo:
https://www.catarse.me/manifestoscypherpunks

Manifestos Cypherpunks
Organização e introdução: Leonardo Foletto
Tradução: Coletivo Cypherpunks
Revisão da tradução: Victor Wolffenbüttel
Posfácio: André Ramiro
Diagramação e capa: Baderna James
Montagem e finalização: abobrinha
Revisão: Raphael Sanz

60 páginas A5 (14 x 21 cm);
Capa em papel colorplus de 180g;
Edição artesanal, lombada canoa, refilado;
Impressão em tinta pigmentada de alta qualidade;
Diagramação e impressão utilizando 100% de energia solar.

Agradecimentos da campanha de financiamento coletivo “A gambiarra da destruição”

Salve, salve!!

Salve a todas e todos que participaram da campanha de financiamento coletivo da Gambiarra da Destruição! Em primeiro lugar, muito obrigado! Graças à ajuda de vocês, pudemos ter a felicidade de lançar esse modesto livro de crônicas e sátiras sobre a triste conjuntura em que vivemos. A esta altura, vocês já devem estar a ponto de receber vossas Gambiarras da Destruição, os pôsteres, adesivos e também os outros livros que estavam em jogo.

Espero que a obra, no melhor dos casos, possa trazer ideias, questionamentos, risadas, rememoração de fatos e reflexões a respeito de tudo o que vivemos como indivíduos e corpo social nos primeiros seis meses de pandemia. Rir ainda é uma arma contra os poderosos, pois, além de se locupletarem das nossas vidas e recursos – e nos encaminharem a conta, obviamente –, toda essa camarilha de impostores que sempre nos governou, hoje em sua face mais caricata, quer aplausos e adoração.

Rir do seu caráter patético é mais do que um sopro em nossos cotidianos, é uma necessidade – e torço para que tenha atingido esse objetivo. Depois vocês me contam. Espero que curtam esse trampo!!

Abraços libertários,
Raphael Sanz

Correio da Cidadania
Podcast Desculpe Aturá-los
Site pessoal (jornalismo, livros, podcast e bandas)

Ps: Se tudo der certo (isso significa eu ter tempo para escrever fora do âmbito do trabalho), um volume 2 deve sair daqui 1 ano. Vamos mantendo contato!


Agradecimentos

  • Carolina Pommer;
  • Paulo Junior;
  • Ian Fernandez;
  • Maria Clara da Silva Santana;
  • Rodrigo Ortiz Vinholo;
  • Bruno Borges;
  • Pedro Padron;
  • Ruda Alessi;
  • Alfredo Bordinhão Klumpp Dahlke;
  • Alex Alves;
  • Binha Gabi;
  • Felipe Castro;
  • Marcelinho Oliveira;
  • Bel Gomes;
  • Bruno Muniz;
  • Gael Nassif Lemus;
  • Anders Bateva;
  • Acácio Augusto;
  • Bruno Brando Balázs da Costa Faria;
  • José Ubiratan Ferraz Bueno;
  • Thiago Chaves Paiva;
  • Barbara Cristina Manholeti;
  • Pedalante;
  • Ely Clayton;
  • Léo Furlaneto;
  • Tato Nagoya;
  • Victor Sousa;
  • Natália Contesini;
  • Diego Avila;
  • Raphael Mouro;
  • Arnaldo Jose Armando;
  • Silvio Martins;
  • Douglas Muniz da Silva;
  • Giuliano Ribeiro Mascitelli;
  • Rhuan Gonçalves;
  • Juliano Gonçalves Mattos Mendonça;
  • Fernanda Kalena;
  • Damazio Campos de Souza;
  • Denise Griesinger;
  • Mauricio Rodrigues Grilli;
  • Renato Venturini Matrangolo;
  • João Gabriel Godoy Jardim;
  • Luis Berti;
  • João Eduardo Herzog;
  • André Monteiro;
  • Filipe Prado Almeida;
  • Adriano De Campos Rampazzo;
  • Luiz Guilherme Ferreira;
  • Alex Mirkhan;
  • Rafael Augusto Thome;
  • Marcos Vinícius Martim;
  • Felipe Castro;
  • Cesar Lopes Aguiar;
  • Contribuições e apoios anônimos.

“Este é nosso corpo, a terra”, prefácio e agradecimentos

Prefácio

Rosa Sebastiana Colman

Conheço Yan Leite Chaparro há mais de 10 anos. Desde lá, já trabalhamos mais próximos no Neppi, viajamos por várias aldeias por conta da distribuição do mapa Guarani Retã, e depois com o projeto Pontos de Cultura, que não teve continuidade. Ultimamente, apesar da distância, continuo acompanhando o Yan em suas trajetórias, angústias, curiosidades, desafios, descobertas e conquistas, tanto na academia como em sua caminhada solidária com os Kaiowá e Guarani, e compartilho da sua felicidade em ter esta oportunidade de caminhar com os Kaiowá e Guarani no doutorado.

O Yan desde o começo queria se comprometer, se aproximar, se tornar amigo e companheiro da alma, isto é, como ¨um angirũ¨ dos Kaiowá e Guarani, ou ¨se envolver¨. Não se conformava em apenas estudar, em ser mais um intelectual, pesquisador distante. Pensava e pensa em como pode atuar para apoiá-los em suas lutas e também em projetos que, de alguma forma, melhorem a vida e diminuam o sofrimento dos Kaiowá e Guarani de Mato Grosso do Sul. O Antonio Brand percebeu esse carisma no mestrando Yan e me apresentou a ele para ser colaborador “voluntário” do Neppi. O compromisso do Yan com os Kaiowá e Guarani é evidenciado no apoio que deu aos meninos (Joaquim e Eliezer) no mestrado, e para os Guarani esta é a lei da reciprocidade.

O livro “Este é nosso corpo, a terra: caminhos e palavras Avá Guarani/Ñandeva para além do fim do mundo” apresenta uma reflexão oportuna e necessária sobre os desafios na compreensão do conceito de desenvolvimento. Tem muita relevância, pois cobre uma lacuna acadêmica.

O trabalho se situa como um ensaio filosófico e metodológico sobre as possibilidades de relação com o Outro, tal como concebido pela antropologia. É uma reflexão filosófica sobre as possibilidades de produção do conhecimento em situações interculturais, que tomam essas situações como objeto de reflexão.

Os interlocutores centrais dos autores, os Ava Guarani, encontram bastante espaço de fala no livro, que serve como motivo ou pretexto para expressar o interesse dos autores em elaborar e textualizar suas preocupações teóricas e filosóficas. Além disso, é um espaço para os Ava Guarani falarem de suas lutas, suas alegrias, seus conhecimentos, sua leitura do mundo atual e da eminência do fim do mundo.

Ao longo do livro, os autores procuram se deixar levar pelos caminhos dos interlocutores da pesquisa; deixam-se conduzir e se transformar.

Nesse sentido, seu trabalho se aproxima da formulação de Merleau-Ponty quando, no texto intitulado “De Mauss a Levi-Strauss”, define a antropologia como um modo de pensar que se impõe quando o objeto é o outro, e que exige que nós nos transformemos. O encontro do autor com os Guarani provoca uma transformação no discurso científico, impactando a metodologia, o diálogo teórico e a própria construção do texto

Isto torna o texto atípico, exigindo do leitor uma dose de disposição, para se deixar conduzir pelo percurso trilhado. Se o leitor tem essa disposição, sentir-se-á compensado ao final.

Sobre os fins do mundo, que são vários, vale lembrar Schaden, quando diz que talvez para nenhum outro povo se aplique tão bem a passagem bíblica da fala de Jesus, quando afirma que “meu Reino não é deste mundo”.

Segundo o autor, o Guarani está sempre atento aos sinais que indicariam a transformação do mundo e a superação da condição de imperfeição na qual vive a humanidade.

Os autores trilharam um caminho de comprometimento, que superou as dificuldades e encontrou saídas para as limitações que estavam postas, como a inexperiência de trabalho de campo e a barreira da língua. Dedicaram-se; e é o que lemos no texto: o resultado de um trabalho de inteira dedicação.

A leitura do livro flui, nos envolve. Os autores parecem brincar com as palavras, como, por exemplo, nos termos de envolvimento – desenvolvimento. Além disso, combinam a escrita de forma poética com fotos incríveis que compõem o texto. Yan usou da ferramenta da Fotografia ou cartaz como metodologia, não somente como um auxílio estético ilustrativo mas como um mecanismo que faz o pesquisador compreender cada passo da pesquisa, rever cada passo, e ficou muito bom, fotos com muito significado e que contam uma história por si só!

O livro traz uma riqueza etnográfica dos textos/relatos colhidos, densos, profundos, o fato de ser em guarani, a partir do apoio do Cléber Gonçalves e Eliezer Martins, textos lindíssimos, de uma profundidade e sabedoria guarani, que servirá de referência para os estudos guarani.

O leitor vai encontrar relatos indígenas lindíssimos, como os de Cantalício Godoi: “Nós somos da terra. Somos nascidos da terra.” Por tudo isso, parabenizo a sensibilidade dos autores por nos brindarem com o compartilhamento dos resultados da pesquisa de doutorado.


Agradecimentos

A Editora Monstro dos Mares e os autores, Yan Leite Chaparro e Josemar de Campos Maciel, agradecem o apoio, o carinho e o incentivo de todas as pessoas que contribuíram direta e indiretamente para o lançamento do livro “Este é nosso corpo, a terra: caminhos e palavras Avá Guarani/Ñandeva para além do fim do mundo”. Todos os pacotes já estão nos Correios e, em breve, os carteiros e carteiras farão as entregas. Obrigado!

  • Wilson Lira Cardoso;
  • Rodrigo Ortiz Vinholo;
  • Marco Aurélio de Souza;
  • Sergio de Moraes Bonilha Filho;
  • Anders Bateva;
  • Anelize Kanda;
  • Catia Paranhos;
  • Danilo Meira;
  • Lucas Sanches;
  • Pedro Rabello;
  • Caio Maximino;
  • Leandro Mesa;
  • Priscilla Soares Teruya;
  • Cesar Lopes Aguiar;
  • Apoiadoras e apoiadores anônimos.

Ola Bini: 2 anos de perseguição governamental

Em 11 de abril de 2019 Ola Bini, diretor técnico do Centro de Autonomia Digital (CAD), desenvolvedor de software livre, especialista de nível mundial em privacidade e segurança, além de ser um reconhecido defensor dos direitos humanos, foi detido no Aeroporto Mariscal Sucre em Quito quando estava prestes a viajar para o Japão para participar de um treinamento de artes marciais. O gatilho? Declarações feitas pela então Ministra do Interior, María Paula Romo, assegurando que havia hackers no país envolvidos em atividades de desestabilização contra o governo equatoriano; declaração na qual o nome de Ola nunca foi mencionado, no entanto foram feitos todos os esforços para construir um caso de forma precipitada e sem elementos suficientes para o incriminar e prender, ignorando assim o princípio da presunção da inocência.

O que parecia ser uma detenção para fins investigativos, acabou se tornando num processo de perseguição governamental excessiva que hoje, 2 anos após o evento, não parece estar perto de terminar.

Inicialmente acusado de atacar a integridade dos sistemas informáticos sem prova alguma, Ola permaneceu encarcerado por 70 dias. Sua saída da prisão foi garantida através da ação de um Habeas Corpus que determinou a ilegalidade e ilegitimidade da sua detenção, contudo isso não significou o fim da perseguição legal contra ele, porque até hoje, perante uma nova acusação de alegado acesso não consensual a sistemas informáticos, Ola continua à espera de que em uma audiência preparatória do julgamento, decida o seu futuro. A isto se deve acrescentar que a perseguição não se limita apenas à esfera jurídica do caso, senão que Ola e seus amigos são vítimas de vigilância permanente por parte das agências de inteligência do Estado, quem além de o seguir por toda parte, também empreenderam tentativas de vigilância tecnológica contra ele.

Chama profundamente a atenção a forma como os operadores da justiça em diferentes instâncias violam repetidamente o direito de Ola a um tratamento justo, oportuno e direcionado ao devido processo, pois em repetidas ocasiões, mesmo altas personalidades das esferas do poder político equatoriano não hesitaram em intervir no caso, violando a independência do sistema judicial.

O próprio caso de perseguição contra Ola Bini estabelece um perigoso precedente na região e no mundo, uma vez que persegue e criminaliza os conhecimentos técnicos muito típicos do trabalho cotidiano daqueles que, como Ola, procuram fortalecer a segurança e privacidade das pessoas no mundo digital. Vale a pena mencionar a este respeito que, numa das últimas etapas judiciais seguidas no processo, uma das partes acusadoras classificou como claramente criminoso o fato de Ola ter utilizado o Tor nas suas atividades, revelando a clara falta de conhecimentos técnicos sobre a importância desta ferramenta para a proteção dos direitos humanos fundamentais como são a privacidade e o anonimato, aspectos vitais para garantir a liberdade e transparência no desenvolvimento democrático das nações.

É importante destacar as grandes contribuições de Ola em relação ao software livre, a defesa da privacidade e a segurança, ao longo de seus 30 anos de experiência no desenvolvimento de software. Entre alguns dos seus projetos estão: suas contribuições para o projeto JRuby, JesCov, CoyIM, Goseco para Subgraph, Enigmail, projeto Tor, Let’s Encrypt, OTRv4, Libgoldilocks, o projeto DECODE e muitos mais.

Organizações locais e internacionais tem expressado sua preocupação sobre a forma como se esta conduzindo o processo judicial contra Ola Bini através de pronunciamentos individuais e coletivos. Entre elas estão: a Organização das Nações Unidas, a Relatoria Especial pela Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a Electronic Frontier Foundation, a Associação pelo Progresso das Comunicações, Access Now, Amnistia Internacional, Human Rights Watch, Artigo 19, Derechos Digitales, A Associação de Software Livre do Equador, INREDH, Indymedia, Internet Bolívia, Fundação Karisma e muitas mais.

Em vista da falta de garantias oferecidas até o momento pelo sistema judicial equatoriano para que Ola Bini tenha um julgamento justo apegado ao direito, expressamos nossa profunda preocupação e ao mesmo tempo exigimos que cesse a perseguição desmedida contra Ola e todos que como ele, lutamos para construir uma internet melhor.

Basta já de perseguição e criminalização! Defender o direito a privacidade não é um crime! Defender o acesso ao software livre e aberto é um ato de resistência!

Exigimos justiça e reparação!

Por favor adicione a sua organização ou você mesmo a essa declaração de apoio enviando um email a: [email protected]

Agradecimentos Março de 2021

Foto: Ivan Jerônimo (@ivanjeronimo)

Em Março chegamos ao primeiro ano da pandemia. Desde os primeiros dias tínhamos a certeza que o Brasil não estava preparado para receber um evento desse tamanho. Mas, diferente da Copa ou Olimpíadas realizadas no país – eventos que possuem dia e hora para começar e acabar -, o que estamos vivendo não aponta para um caminho que nos trará a tranquilidade de uma saída, mas apresenta a cada dia números mais horrorosos e que evidenciam a necessidade da ampliação de garantias de acesso à proteção social e serviços de saúde para toda a nossa gente.

Na medida do possível e dentro de nossos limitados recursos, estamos mantendo as medidas de prevenção possíveis: sair de casa somente para atividades indispensáveis, utilizar máscaras de modo adequado em todas as ocasiões, higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel. Estamos cientes das dificuldades que grande parte da população enfrenta para garantir os recursos necessários à proteção nesse período e estendemos nossos braços e melhores pensamentos em solidariedade a todas as famílias que perderam seus entes queridos, que sofrem apreensivas aguardando a recuperação dos enfermos e de quem está na batalha pelo pingado e pelo pão. Convidamos vocês a, dentro de suas possibilidades, fortalecer as atividades de compas que estão puxando ações de solidariedade com as comunidades de todas as quebradas. . Em todos os momentos precisamos saudar o incansável trabalho de profissionais da saúde e trabalhadoras e trabalhadores dos serviços auxiliares como transporte e primeiros atendimentos de doentes, limpeza e manutenção.

Aqui na Monstro dos Mares nós sentimos o impacto em nossas atividades, qualidade de vida e principalmente saúde mental, mesmo reconhecendo a série de privilégios estruturais em que estamos inseridos. Neste ano, estamos recebendo o afetuoso carinho de amizades próximas e pessoas que compõem a Rede de Apoio, que incentivam a editora a permanecer realizando suas atividades. Agradecemos imensamente!

Rede de Apoio: Março de 2021

  • Lupi
  • Contribuições e apoios anônimos
  • Felipe Brunieri
  • Sérgio
  • Leo Foletto
  • Fernando Silva e Silva
  • Mauricio Knup
  • Thiago de Macedo Bartoleti
  • Leonardo
  • Deyvson Naoki Matiy
  • Vic
  • Paulo Oliveira
  • Anna Karina
  • Olga Fogaça Balboni Cunha Geremias
  • Andrei Cerentini
  • Claudia Mayer
  • Fyb C
  • Pedro Augusto Papini
  • Absor70
  • Ian Fernandez
  • Lorenzo
  • Gabriel Jung do Amaral
  • Mayumi Horibe
  • Karina Goto
  • Camila
  • Viviane Kelly Silva
  • Victor Hugo de Oliveira
  • Leonardo Goes
  • Nicolas Mosko
  • Vitor Gomes da Silva
  • Bruna Lima Sanyana
  • Marcelo Mathias Lima
  • Andressa França Arellano
  • Talles Azigon
  • Angela Natel
  • Márcio Massula
  • Vitória

Lockdown: novas práticas

Através de decreto municipal, a cidade de Ponta Grossa adotará o lockdown como medida de restrição à circulação de pessoas na tentativa de conter o avanço da pandemia. Com isso, além das medidas às quais aderimos desde os primeiros dias, decidimos introduzir novas práticas a fim de contribuir com a diminuição de circulação de pessoas. Informamos que a partir do dia 18 de Março nossas atividades terão as seguintes modificações por tempo indeterminado:

  • Envios, postagens, coletas postais e serviços dos Correios serão realizados somente às sextas-feiras;
  • Reposições de estoque de materiais de papelaria estão suspensas e as cores de capas dos livros serão adaptadas conforme disponibilidade;
  • Temos papel de impressão para os próximos 30 dias, e o estoque será renovado através de delivery de acordo com a necessidade;
  • Serviços de afiação e manutenção dos equipamentos serão prorrogados, visto que as impressoras estão funcionando bem;
  • Durante a pandemia, estamos passando o chapéu através do Fundo de Emergência.

Entendemos que as novas medidas são simples e que a atividade de fazer livros não é um serviço essencial em relação ao período que vivemos. Por isso, contamos com a compreensão e solidariedade de nossas amizades, ressaltando a importância de, na medida do possível, contribuir para fortalecer campanhas de distribuição de alimentos e itens de prevenção nas comunidades que passam por um momento de forte precarização.

Sem vacina, sem auxílio financeiro emergencial, sem medidas efetivas, temos somente a solidariedade e nossas consciências.

Fora Bolsonaro! Fora Guedes!

Saúde e anarquia.


Nossa Rede de Apoio em Fevereiro de 2021

Rede de Apoio é o nome que damos para o grupo de pessoas que colaboram com a existência e continuidade das atividades da editora Monstro dos Mares. Nossa casa publicadora só é capaz de permanecer com a ajuda mensal dessa gente que bota fé no que fazemos – distribuir livros e zines – e todos os meses utilizamos este espaço para compartilhar um pouquinho sobre o que fizemos e agradecer esse apoio, que é muito importante para nosso projeto editorial.

Em Fevereiro de 2021, fizemos reuniões e contatos com as pessoas que enviaram materiais para publicação. Conseguimos colocar novos títulos na pista e preparar novidades para as próximas semanas. Chegaram conteúdos originais, artigos já publicados que foram transformados em zines e materiais que foram pesquisados especialmente para distribuição nas recompensas da Rede de Apoio ou para compor o catálogo de nossa lojinha.

Recebemos o contato de Lucio Lambert que, juntamente com algumas amizades e com o financiamento direto da Rede de Apoio, vai poder distribuir muitos exemplares da cartilha “Adubos e Biofertilizantes de baixo custo“. Serão 150 exemplares distribuídos pelo autor, editora e Rede de Apoio e mais 100 exemplares financiados e distribuídos por entidades, parcerias e amizades do autor.

Confira o vídeo onde a abobrinha (editora geral) apresenta os materiais das recompensas de Fevereiro:

Sua participação é fundamental

Com contribuições a partir de 1 real no PicPay e de 5 reais no Catarse, você pode ajudar as atividades de divulgação acadêmica da Monstro dos Mares. Os recursos serão utilizados para cobrir os custos necessários com papel, tinta, manutenção dos equipamentos e impressão de livros e fanzines que são enviados gratuitamente para várias recantos do país, além de parte das tarifas dos Correios. Esses materiais fortalecem espaços sociais e comunitários, ativistas, militantes, organizações e individualidades.

Amizades que apoiaram a editora em Fevereiro de 2021:

  • Lorenzo;
  • Karina Goto;
  • Camila;
  • Marcelo;
  • Viviane Kelly Silva;
  • Gabriel Jung do Amaral;
  • Mayumi Horibe;
  • Victor Hugo de Oliveira;
  • Ste;
  • Talles Azigon;
  • Márcio Massula;
  • Angela Natel;
  • Contribuições Anônimas
  • Pedro Augusto Papini;
  • Nicolas H Mosko;
  • Vitor Gomes da Silva;
  • Bruna Lima Sanyana;
  • Marcelo Mathias Lima;
  • Andressa França Arellano;
  • Lupi;
  • Zé;
  • Vitória
  • Felipe Brunieri;
  • Leo Foletto;
  • Claudia Mayer;
  • Igor;
  • Fyb C;
  • Ian Fernandez;

A Editora Monstro dos Mares precisa da sua ajuda para continuar, contribua com
a Rede de Apoio no Catarse ou PicPay e receba materiais impressos em sua casa. 🖨️

Financimento coletivo “Este é nosso corpo, a terra: Caminhos e palavras Avá Guarani/Ñandeva de Porto Lindo (Jakarey) Yvy Katu para além do fim do mundo”

“Este é nosso corpo, a terra: Caminhos e palavras Avá Guarani/Ñandeva de Porto Lindo (Jakarey) Yvy Katu para além do fim do mundo” / “Yvy péa ha’e ore rete: tapekuéra ha ñe’enguéra Ava Guarani/Ñandéva amogotyove oparire ko ñapyrũha”, um livro de Yan Leite Chaparro Josemar de Campos Maciel.

Resumo

A tese intitulada “ Este é nosso corpo, a terra: caminhos e palavras Avá Guarani/Ñandeva de Porto Lindo (Jakarey) Yvy Katu para além do fim do mundo” já tem no seu título o sentido básico de todo trabalho: a perspectiva do conceito de envolvimento como produção de realidade Avá Guarani/Ñandeva, que revela caminhos e palavras para além do fim do mundo, ou melhor, para além da invenção branca de desenvolvimento. O trabalho entende os Avá Guarani/Ñandeva como uma sociedade com densidade própria, em relação de simetria com a sociedade que a circunda. Em simetria, pois ambas são sociedades que possuem suas cosmologias, organização social, modos de existir, de ser e de fazer a vida. Em simetria, mas não necessariamente em harmonia, pois tecem caminhos contrários para produzir a sua realidade. Para os Avá Guarani/Ñandeva, essa produção acontece mediante movimentos de envolvimento enquanto que, para a sociedade marcada pelo movimento de aceleração capitalista/moderno, acontece no chamado desenvolvimento. Daí o ponto central de toda a tese. Trata-se de visões de mundo simétricas e tensionadas. Essa centralidade nos conduz a ouvir e construir juntos um discurso com os Avá Guarani/Ñandeva, de Porto Lindo (Jakarey) Yvy Katu sobre a cosmologia capitalista e desenvolvimentista produzida pela sociedade moderna, a invenção branca de desenvolvimento. O texto provoca a reflexão sobre o envolvimento como proposto pelos Avá Guarani/Ñandeva como forma/conteúdo de radical sofisticação para além do fim do mundo de humanos e não-humanos, questionando a hegemonia da invenção branca como sendo mais um mito fundador, que pode ser visto com outros olhos, e redimensionado – aqui, na imagem do sempre visto e esperado fim do mundo.

Ñe’ẽ mbyky’i

Ko tembiapo mohu’ã héra “Yvy péa ha’e ore rete Tapekuéra ha ñe’ẽnguéra Ava Guarani/Ñandéva Jakareypegua (Porto Lindo) Yvy Katu amogotyove opa’ỹmboyve ko ñapyrũha” oguerekóma pe ñe’ẽakãme he’iséva ñepytykovõrã tembiapópe, mba’éichapa jahecha umi he’iséva tembiapo ramo umi Avá Guarani/Ñandéva hekoitépe ohechaukáva tapekuéra ha ñe’ẽnguéra amogotyove oparire ko ñapurũha, térã, amogotyove umi karaikuéra ojejapóva ñepytyvõrã. Ko tembiapo oĩva tenondeve ohechakuaa Ava Guarani/Ñandéva ha’eha peteĩ tekohaygua oguerekóva ijykére pe teko capitalista/moderna, mokõive oguereko pe hekópe arapygua, pe mba’éichapa omba’apo, mba’éicha oiko ha mba’éichapa oiko. Ojoehe katu tape iñambue ha’ére mba’apoharakuéra ombohekóva imba’ete. Ava Guarani/Ñandévape guarã pe omoañetéva oikóva oiko pe jeku’e ha’e oimeháme ha teko capitalista/modername oiko pe jeku’e mba’epotaguévi. Péa ha’e pe iporãvéva ko tembiapópe, oñondie ha nahániri. Pe mombyte ome’ẽ ojejapo haĝua críticas, inversões ha ñeporandu Ava Guarani/Ñandéva ndive Porto Lindo (Jakarey) Yvy Katu guándi pe jehechapy tuichakue capitalista ha mba’epota potavéva ombohekóva pe teko pyahu, pe mba’e pyahu karai mba’e mba’epota potavéva. Pe ojapóva ñeporandu mba’epota rehegua Ava Guarani/Ñandéva ndive mba’éicha forma/conteúdo omoañetetéva amogotyove pe pyrũha oparire tekovépe ha ndaha’éiva, ñeporandu pe mbarete karai mba’e pyahu ha’éva mba’epota potave mbyte ramo omoheñoiva pe ojehecháva ha oñeha’arõva pyrũha opataha.


Sobre os autores

Yan Leite Chaparro é filho de pai paraguaio e mãe sul-mato-grossense, neto de paraguaios e nordestinos, organização comum e representativa sobre o processo histórico do Mato Grosso do Sul onde, esse trabalho foi inscrito. O pesquisador é formado em Psicologia, com formação em Psicodrama Clínico. É também Mestre e Doutor em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco. Trabalha com os Avá Guarani/Ñandeva e os Kaiowá/Pai`Tavyterã desde 2010 a convite da Profa. Dra. Rosa Colman e do Prof. Dr. Antônio Brand (in memoriam) . Hoje junto com o trabalho com os Guarani que vivem no Mato Grosso do Sul, também trabalha no, campo clínico do Psicodrama em consultório e em comunidades urbanas. É integrante do Grupo de Pesquisa Estudos Críticos do Desenvolvimento/CNPq e do Laboratório de Humanidades/LabuH.

Josemar de Campos Maciel é professor de Filosofia (de 1994 até o presente) e pesquisa na área do Desenvolvimento, sendo líder do Grupo de Pesquisa “Estudos Críticos do Desenvolvimento” (CNPQ). É doutor em Psicologia (2004). Atualmente, é Docente Permanente dos Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu: Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Local da Universidade Católica Dom Bosco – MS, e presidente do Comitê Científico da mesma Universidade. Possui estágio pós-doutoral concluído em Estudos Culturais (2017) na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo.


Sobre o livro

“Este é nosso corpo, a terra: caminhos e palavras Avá Guarani/Ñandeva para além do fim do mundo”
Yan Leite Chaparro e Josemar de Campos Maciel

Editora Monstro dos Mares
230 páginas

Para apoiar a campanha de financiamento coletivo do livro acesse:
https://www.catarse.me/nossocorpoaterra

Financiamento coletivo: “Cronicavírus in New Brazil: A Gambiarra da Destruição” de Raphael Sanz

A Gambiarra da Destruição é composta por onze crônicas escritas entre março e agosto de 2020, retratando de forma irônica o período em meio ao calor dos acontecimentos dos primeiros seis meses de pandemia. Escrita praticamente em código, as crônicas não dão nomes aos bois, apenas apelidos (e haja gado!). De toda forma, qualquer observador atento pode compreender a obra, que trata dos principais fatos e tragédias que estiveram em evidência nos meios de incomunicação, nas redes antissociais e na boca dos bozólogos e deformadores de opinião como um todo, para manter as expressões utilizadas pelo autor. Mas apesar do recorte temporal e factual, as piadas e reflexões colocadas também podem assumir um caráter atemporal, uma vez que dialogam também com o passado e o futuro em relação ao período narrado.

O objetivo dessa obra é o de que ninguém, absolutamente ninguém, nem eu mesmo, seja levado muito a sério politicamente, diferentemente do que são e querem os fascistas: um bando de palhaços que exigem urras e aplausos o tempo inteiro”, declarou o autor para a Editora Monstro dos Mares.

Nas palavras de Gabriel Brito, editor do Correio da Cidadania ao lado do autor, este livro contém “humor e sagacidade para rir do pior ano das nossas vidas. Ao percorrer as páginas deste livro, o leitor poderá ter a sensação de que toda a indignação e estupefação diante do governo mais absurdo da história do Brasil foram traduzidas de forma até óbvia. Mas não é fácil escrever com humor sobre aquilo que, de fato, está nos corroendo como corpo social. Menos ainda nos tempos hiperprodutivistas que vivemos, nos quais todo avanço tecnológico parece apenas significar mais trabalho”.

Cronicavírus in New Brazil: A Gambiarra da Destruição
Raphael Sanz
Editora Monstro dos Mares
96 páginas
ISBN: 978-65-86008-11-1

Editado e impresso utilizando energia solar autônoma.
Edição artesanal: Impresso em duplicador digital, formato canoa, capa em papel colorplus de 180g.

Para apoiar o lançamento do livro acesse:
https://www.catarse.me/gambiarradadestruicao

Sobre o Autor

Cresceu nos anos 90 em São Paulo, quando começou a conhecer e ter contato com política, música e futebol. Frequentador de estádios, no começo dos anos 2000 conheceu o movimento punk antes de tornar-se jornalista, em 2008. Trabalhou por pouco tempo na imprensa esportiva para, logo em seguida, entrar de cabeça no jornalismo independente. Cobriu as jornadas de junho de 2013, entre outras mobilizações populares, como por exemplo a greve dos professores e as ocupações secundaristas em 2015. Após um breve hiato que começou em 2017 e no qual esteve repensando suas ideias e posturas enquanto trabalhava numa “firma padrão”, reapareceu para o jornalismo independente em 2019, quando também começou os trabalhos de tradução do livro Repensar a Anarquia, de Carlos Taibo, para a Editora Monstro dos Mares. Também foi jogador do Autônomos FC e baixista das bandas A Ferramenta e Pó de Osso. Atualmente vive em Santa Catarina como professor de espanhol e editor do histórico jornal independente Correio da Cidadania, além de baixista e vocalista da banda recém formada Fiscais de Cu.


Sobre as recompensas

A princípio, as recompensas não parecem ter qualquer relação entre si e esta campanha pode parecer, a olhos nus, quase tão alucinada quanto a realidade retratada na obra que busca financiar. Mas não se engane: tudo tem relação. O elo perdido entre todo esse material é justamente o autor d’ A Gambiarra da Destruição.

Repensar a Anarquia , de Carlos Taibo, e História de uma Indocumentada, de Ilka Oliva Corado, são dois livros traduzidos por Raphael Sanz e publicados pela Editora Monstro dos Mares.

Outro livro que está em jogo, mas com apenas 5 exemplares disponíveis, é o “ Antifa: Modo de Usar”, organizado por Acácio Augusto e publicado pelas editoras Hedra e Circuito. Ele está por aqui justamente porque há uma participação do autor, em uma matéria sobre antifascismo e segurança digital.

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